Companhia aérea brasileira, muito conhecida no país, entrou em desespero após se deparar com situação caótica
Companhias aéreas são umas das empresas que mais movimentam dinheiro no mundo. Consideradas como um serviço essencial, afinal elas são responsáveis pelo translado de milhões de pessoas por dia, fica difícil de acreditar que crises financeiras podem a afetar não é verdade?
Pois é, mas infelizmente foi exatamente isso que aconteceu com uma das mais famosas que tínhamos em nosso país. Estamos falando da BRA Transportes Aéreos ou simplesmente Brasil Rodo Aéreo.
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Trajetória no mercado
A primeira aeronave da companhia foi um Airbus A310-300, que era da Passaredo. A BRA (Brasil Rodo Aéreo) tinha o objetivo de competir com os ônibus interestaduais e inicialmente começou a fazer voos fretados.
A empresa logo assinou um acordo com a Rotatur, a empresa de turismo do grupo Varig. Quando o Airbus A310-300 deixou a frota, a BRA passou a operar os Boeing 737-300 da Varig, Rio Sul e a Varig Nordeste.
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A partir do ano de 2005, passou a operar em voos regulares, atingindo neste ano 4,6% do mercado da aviação civil. A Brazil Partners Ltd é formada pelo Bank of America, Darby, BBVA, Development Capital, Goldman Sachs, HBK Investments e Millennium Global Investments.
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Na época, o dito fundo adquiriu 20% do capital da BRA por R$ 180 milhões com a expectativa de alcançar novos investimentos, que não ocorreram.
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Porém, segundo a Wikipédia, em meados do ano de 2005, a empresa começou a passar por severas dificuldades financeiras e operacionais, comprometendo a manutenção das aeronaves e o serviço de bordo.
Recuperação Judicial e demissões em massa
Devido a essa crise, no dia 6 de novembro de 2007, a partir das 12 horas, a BRA suspendeu suas operações, promovendo uma demissão em massa aonde mandou embora, de uma só vez, os seus 1100 funcionários.
A suspensão seria supostamente “temporária”, à espera de um aporte de capital do consórcio Brazil Air Partners, que controlaria a empresa, e que permitiria a retomada das operações.
Mas em 27 de novembro de 2007, por contingências econômicas, somadas à crise generalizada que abalava o setor, ajuizou pedido de recuperação judicial, cujo deferimento do processamento se deu em 30 de Novembro do ano de 2008.
Após a suspensão dos voos, a empresa OceanAir assumiu temporariamente alguns voos e aeronaves, de modo a atender os passageiros da BRA.
A companhia aérea ainda se encontra em recuperação?
Segundo foi apurado pelo TV Foco, embasado no que está registrado pela Jus Brasil, a empresa ainda se encontra em processo de recuperação.
Sua última aeronave foi vendida para a Puma Air. Com o retorno anunciado em Dezembro de 2008, mas não seroa algo de imediato, uma vez que o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (CHETA) havia sido suspenso pela Agência Nacional de Aviação Civil a ANAC.
Após o recebimento do “CHETA”, a BRA anunciou em 16 de março de 2009, o retorno a atividades operando voos fretados para algumas cidades do país.
A empresa declarou no dia 19 de agosto de 2015 que irá iniciar novamente seus voos regulares a partir de Setembro de 2015 para 33 destinos com 23 aeronaves.
Segundo o portal Época, Apesar de conseguir ter fretado alguns voos fretados, para a Anac, ela é considerada inoperante, ou seja, não voltou oficialmente para suas atividades.