Gigantes dos eletrodomésticos encerraram atividades após anos operando no Brasil
Muitas empresas gigantescas de eletrodomésticos e outros itens que fizeram história no Brasil hoje em dia não estão mais em atividade.
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Nessa matéria vamos relembrar 3 gigantes dos eletrodomésticos que enfrentaram a falência após anos.
ENXUTA
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A Enxuta foi estabelecida em 1981 pelo Grupo Triches, para atender a demanda de eletrodomésticos compactos, especialmente na linha branca. Durante as décadas de 1980 e 1990, a empresa liderou as vendas de secadoras, alcançando uma participação de mercado de 90% nesse segmento.
Na década de 1980, o Grupo Enxuta S.A. foi criado para gerenciar a unidade fabril e a marca Enxuta. Em 1995, a empresa foi adquirida pela Ponto S.A. como parte de uma reestruturação administrativa e acionária. Em 2001, a empresa foi à falência e encerrou suas operações fabris.
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Em 2002, a Cooperativa de Produção Industrial de Eletrodomésticos Caxias Ltda. (Eletrocoop), formada pelos funcionários da Enxuta, assumiu o controle da empresa de eletrodomésticos. No ano seguinte, a Eletrocoop vendeu a unidade fabril e a marca para Claudio Petrycoski, proprietário da Atlas Eletrodomésticos. A linha de produtos foi relançada sob o nome Atlas Sul, incluindo lavadoras, lava-louças e secadoras.
No entanto, devido à dificuldade em competir com outras marcas e ao avanço tecnológico dos concorrentes, a fábrica foi fechada em 2008. A marca Enxuta ressurgiu brevemente no Brasil na década de 2010, com aquecedores de ambiente. Atualmente, produtos com a marca Enxuta estão à venda no Uruguai, onde são comercializados pela Gelbring.
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IBESA
A Ibesa teve origem em 1945, quando adquiriu a fábrica alemã de tambores Mauser & Cia., ativa desde 1938. Inicialmente, focava na produção de recipientes para gás GLP e tambores de aço, situada na Rua Clélia, 93, bairro da Pompeia, onde hoje está localizado o SESC Pompeia.
A partir de 1952, passou a fabricar refrigeradores a querosene e eletrodomésticos sob a marca Ibesa Gelomatic, destinados principalmente a áreas rurais sem eletricidade. Posteriormente, expandiu para refrigeradores elétricos e frigobares, conhecidos como “Ibesinhas”, e ampliou sua rede de pontos de venda, inclusive exportando para outros países.
Em 1968, a Ibesa foi adquirida pelas Indústrias Pereira Lopes de São Carlos, tornando-se “Pereira Lopes Ibesa Indústria e Comércio”. A produção dos refrigeradores Gelomatic continuou em São Carlos, mas foi encerrada em meados de 1975.
Em 1983, a empresa mudou seu nome para Climax Indústria e Comércio, após ser controlada pela Refripar. Posteriormente, foi adquirida pela Electrolux, permanecendo até os dias atuais.
MULTIBRÁS
Em 1994, a Multibrás foi criada pela fusão das empresas Brastemp S.A., Consul S.A. e Indústrias Semeraro S.A., controladas pelo grupo Brasmotor, tornando-se a principal indústria de eletrodomésticos de linha branca da América Latina. A fusão visava centralizar a produção para reduzir custos e competir com os produtos importados que começavam a ganhar espaço no mercado brasileiro naquela época.
Em 1997, a Multibrás expandiu suas operações ao assumir a subsidiária da Whirlpool na Argentina e, posteriormente, adquirir 27% das ações do grupo Brasmotor, tornando-se controladora. No ano seguinte, também assumiu as operações da Philips no Chile.
Até 2000, a Brasmotor permaneceu como acionista majoritária da Multibrás. No entanto, após um leilão público de ações na Bovespa, a Whirlpool Corporation adquiriu 95% das ações de ambas as empresas. Em 2006, ocorreu uma reorganização interna que resultou na fusão da Multibrás com a Embraco, formando a Whirlpool S.A., subsidiária da Whirlpool Corporation no Brasil. Na época, a Whirlpool S.A. tinha um faturamento superior a 5 bilhões de reais e quase 18 mil funcionários.
QUAL FÁBRICA GIGANTE ENFRENTOU DEMISSÃO EM MASSA E FALÊNCIA?
O ano era de 2016, quando uma gigantesca fábrica de eletrodomésticos teve sua falência decretada pela Justiça de São Paulo, porém, somente um tempo depois é que os reais motivos da sua queda veio à tona.
Estamos falando da fabricante de fogões e geladeiras mexicana Mabe, que diante da situação acabou demitindo 1,5 mil funcionários e fechou as portas de suas duas fábricas localizadas no interior de São Paulo, mais precisamente em Campinas e Hortolândia. Para saber mais, leia a matéria completa aqui!