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Dono condenado à prisão e intervenção do Banco Central: O fim de banco após gastar milhões com o Fluminense

Banco Central interviu em instituição financeira que financiou o Fluminense (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Reprodução)

Banco Central interviu em instituição financeira que financiou o Fluminense (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Reprodução)

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Mesmo após patrocinar o Fluminense e outros times, uma importante instituição financeira do Brasil faliu após decisão do Banco Central

O Brasil possui uma infinidade de instituições financeiras que movimentam bilhões de reais todos os anos. Existe, porém, uma empresa que continua até hoje no imaginário da população, mas que chegou ao fim após intervenção do Banco Central. A marca chegou até mesmo a se atrelar ao esporte, patrocinando o Fluminense.

Existem vários fatos curiosos que ligam o Banco Nacional à mídia brasileira, como o fato do “Jornal Nacional” só se chamar assim devido ao patrocínio da empresa. Em 1968, era muito comum que as grandes empresas patrocinassem telejornais, como foi o caso do noticiário da Globo.

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Além disso, a instituição financeira tinha um envolvimento forte com o esporte. Nas partidas finais do Campeonato Brasileiro de 1984, patrocinou o Fluminense e o Vasco ao colocar sua marca no uniforme dos dois times.

A estratégia deu muito certo, antes mesmo do Banco Nacional estampar sua marca no uniforme de Ayrton Senna no auge da carreira do piloto. Toda ousadia do banco fez com que a marca, até hoje associada ao maior ídolo do automobilismo nacional, ganhasse o respeito e o carinho dos brasileiros.

Patrocínio do Banco Nacional ao time carioca (Foto: Reprodução/Fluminense FC)

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PROBLEMAS FINANCEIROS

Os problemas financeiros surgiram em 1988, quando uma Comissão de Inquérito do Banco Central apontou uma situação precária, de acordo com o Brazilian Journal of Political Economy.

Em 18 de novembro de 1995, o Banco Central instaurou o Regime de Administração Especial Temporária (RAET) do Banco Nacional, onde os antigos dirigentes perdem seu mandato. No ano seguinte, a parte boa da instituição foi vendida para o Unibanco.

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Em 1997, o Ministério Público Federal acusou 33 pessoas de fraude entre elas o controlador do banco Marcos Magalhães Pinto. Em 2002, o ex-controlador recebeu uma condenação de 28 anos à prisão em primeira instância. A pena foi reduzida para doze anos em 2010. A informação é do jornal O Globo.

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Marcos Magalhães Pinto morreu aos 87 anos, em 2 de abril de 2023.

QUAL É O LEGADO DO BANCO NACIONAL?

De acordo com a revista Exame, apesar de falir em 1995, até hoje as pessoas guardam memórias positivas da instituição. “A imagem que temos de um banco é de algo ruim, que nos cobra no final de cada mês, mas o Nacional conquistou posição interessante principalmente quando originou o nome do Jornal Nacional”, disse Marcelo Boschi, professor de branding da ESPM-RJ, em entrevista.

Marcos Magalhães Pintos, condenado por falir o Banco Nacional, morreu (Foto: Roberto Stuckert Filho)

Autor(a):

Eu sou Paulo Damião, jornalista formado pela FIAM-FAAM, em 2020. Trabalho com celebridades desde 2017 e admiro tudo o que envolve o mundo dos famosos e da televisão. Já entrevistei artistas, participei de coletivas de imprensa e sou responsável por desenvolver vários especiais de destaque no TV Foco.Meu email é paulo.vitto@otvfoco.com.br

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