Um dos mais tradicionais bancos do Brasil teve compra por gigante e fim
Um banco tradicional no Brasil foi comprado pelo Bradesco após guerra com gigantes e fim oficializado.
A reportagem foi dada pela Folha de São Paulo em dezembro de 2005 onde contava o que aconteceu com esse tradicional Banco.
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Segundo a Folha, Bradesco venceu o leilão para a compra do BEC (Banco do Estado do Ceará) realizado na Bolsa de Valores de São Paulo.
O banco ofereceu R$ 700 milhões pelo BEC, o que representa um ágio de 28,98% sobre o preço mínimo, fixado em R$ 542,721 milhões.
Também estavam pré-qualificados para a disputa GE Capital, Itaú e Unibanco. No entanto, somente a GE Capital apresentou proposta, que acabou sendo inferior à do Bradesco.
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O leilão estava previsto para ocorrer desde setembro de 2005, mas ações judiciais atrasaram a privatização. Na última semana de novembro de 2005 , o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou uma liminar que impedia a venda da instituição financeira.
No entanto, no dia 12 de dezembro de 2005 o ministro na época Marco Aurelio de Mello suspendeu essa decisão. Em nova reviravolta, a vice-presidente do STF, ministra Ellen Gracie, acolheu agravo regimental (recurso) apresentado pelo Banco Central e liberou a venda do BEC.
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No leilão, foram ofertadas 82.459.053 ações ordinárias em bloco único do banco cearense, que representam 89,17% do capital social da instituição.
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A venda, esperada desde 2002, faz parte do acordo fechado com o FMI (Fundo Monetário Internacional) no final daquele ano.
O BEC na época tinha 70 agências no Ceará –o que representava 19,49% das instituições bancárias presentes no Estado–, mais de 278 mil contas e 866 funcionários ativos.
BRADESCO VAI FECHAR?
Em março desse ano foi noticiado que o Bradesco fechará mais 18 agências, e Sindicato cobra manutenção dos empregos. Mesmo tendo apresentado lucro de R$ 16,3 bilhões em 2023, o Bradesco segue fechando agências bancárias pelo país.
