Falência decretada e pânico: O triste fim de empresa que acabou gerando ALERTA total ao Ifood

Empresa fundamental para o I food teve falência decretada e causou pânico

Em meados de dezembro de 2022 uma notícia caiu como uma verdadeira bomba para o aplicativo do Ifood, principal plataforma de delivery no país.

De acordo com o Estadão, restaurantes que distribuíam seus pedidos por meio do ifood disseram que entraram em alerta no dia 29, de dezembro de 2022, após receber a notícia de falência de uma empresa que intermediava motociclistas para a plataforma.

Segundo o que foi divulgado pela Abrasel*, o setor apresentou receio de ser atingido por um desarranjo nas entregas, já que a presença do ifood é muito mais abrangente nesse tipo serviço.

Após falência da SIS Express, restaurantes entraram em alerta quanto ao cumprimento das entregas pelo Ifood (Foto Reprodução/Internet)

*Associação Brasileira de Bares e Restaurantes é uma associação de restaurantes, bares e empresas de entretenimento do Brasil criada em 1986. A entidade atua na organização de padrões de atendimento e desenvolvimento da atividade realizada em bares e restaurantes.

Estamos falando da SIS Express, que  decretou falência deixando todos os seus motociclistas sem pagamento. A empresa tinha formato em OL (operador logístico), que é responsável por fornecer mão de obra para aplicativos de entregas como era o caso do iFood.

Alerta geral

De acordo com Paulo Solmucci, presidente da Abrasel. a situação pegou a todos de surpresa por ser um problema indetectável de forma preventiva.

A maior preocupação, como mencionamos acima, era identificar se o problema era apenas sistêmico e a gravidade e tamanho do risco:

“Se o sistema iFood estiver fortemente baseado na oferta de serviços de terceiros, o colapso dessas empresas pode trazer o caos para o setor, uma vez que o iFood é responsável por mais de 80% dos pedidos das plataformas”– Disse ele na época.

Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.(Foto Reprodução/Internet)

Entregadores em meio ao Caos

Porém, de longe, os entregadores foram um dos mais prejudicados na época. Afinal de contas, eles acabaram ficando no escuro,  já que as demandas eram repassadas do aplicativo para a empresa.

Segundo o Ifood, a operação da SIS correspondia a 1% do total de pedidos recebidos na plataforma diariamente.

Em nota divulgada pela plataforma, foi afirmado que não havia sido registrado nenhum problema de entregas nas cidades em que a OL atuava e reforçou que havia colocado  todos os motociclistas da empresa em seu modelo de cadastro avulso, o que permitiu a volta desses trabalhadores na ativa.

O Ifood quitou o pagamento de entregadores lesados pela falência da SIS Express (Foto Reprodução/Internet)

Segundo a companhia, 25% dos mais de 200 mil entregadores com perfil ativo no Brasil atuam por uma O, fora isso a plataforma afirmou que o restante estava cadastrado em nuvem (avulso) e trabalhava de forma autônoma.

O iFood disse também que iniciou  as transferências dos salários atrasados aos motociclistas, mas não divulgou os valores, e ainda tinha uma estimativa de que a situação fosse 100% resolvida em janeiro de 2023.

De acordo com o portal Acessa.com, o Ifood conseguiu efetuar os pagamentos atrasados de maneira escalonada em janeiro de 2023.

Quantos entregadores ativos tem no Brasil?

De acordo com a Agência Brasil, no país existem aproximadamente 1,5 milhão de pessoas trabalham com transporte de passageiros e entrega de mercadorias.

Segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A maioria (61,2%) é de motoristas de aplicativo ou taxistas, 20,9% fazem entrega de mercadorias em motocicletas e 14,4% são mototaxistas.