Falência decretada e comprada por rival: O triste fim de loja que bateu de frente com a C&A, mas não aguentou

Loja de roupas foi comprada por outra empresa para não fechar as portas

Durante muito tempo, a Forever 21 foi uma das principais redes de departamento dos Estados Unidos, ganhando espaço também mundo afora. No entanto, pouco tempo antes da pandemia, a loja decretou falência.

Em 2019, mais de três décadas depois de que foi criada, na Califórnia, nos Estados Unidos, a marca decretou oficialmente sua falência, após uma forte crise que não conseguiu reverter. Pórem, houve um outro plano para evitar seu fechamento.

Pouco tempo depois do anúncio, a Authentic Brands, a Simon Property Group Inc. e a Brookfield Property Partners LP, responsáveis por boa parte dos shoppings norte-americanos, decidiram comprar a Forever 21 e assumir o comando da loja que tem franquias mundiais.

Em 2016, o mesmo já havia acontecido com a Aéropostale e a Hollister, conhecidas, principalmente, entre o público adolescente. Segundo uma reportagem da revista GQ, a fusão entre donos de shoppings e varejistas tem evitado a falência de várias marcas populares.

Varejista decretou falência em 2019, antes de ser comprada por empresas responsáveis por shoppings (Foto: Instagram / Forever 21)

O fim

Depois de 8 anos batendo de frente com gigantes do ramo, como C&A, Renner e Riachuelo, a Forever 21 fechou as 15 unidades que mantinha Brasil. O anúncio foi feito oficialmente no ano passado, mandando embora os milhares de funcionários.

Nos Estados Unidos, a loja continua em funcionamento, assim como em alguns dos outros países da América Latina. Porém, nem de longe, o rendimento é o mesmo de anos atrás. E, segundo uma reportagem do G1, isso se deve ao mercado online de vendas de roupas.

Alto custo de importação e infraestrutura gigante teriam motivado o fim das lojas da Forever 21 no Brasil, após concorrência com a C&A (Foto: Divulgação / Shopping Eldorado)

O que aconteceu com a Forever 21?

Em 2022, as lojas da marca fecharam oficialmente no Brasil. De acordo com o jornal O Globo, o alto custo de importação e a infraestrutura maior que o normal foram alguns dos motivos para o fim.