Operadora tradicional tem fim devastador em meio a dívida milionária com a ANATEL
Fazendo parte de uma parcela do mercado conhecida pelo comando de grandes e tradicionais empresas, o fim de uma operadora tão tradicional quanto a Claro desenhou um desfecho que surpreendeu a todos.
A empresa, que ousou desafiar os gigantes do setor com sua proposta ousada de oferecer telefonia móvel acessível, viu-se envolta em uma espiral de problemas que culminou em sua desastrosa falência.
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Fundada em 2008, a Aeiou, operando sob o nome comercial Unicel, rapidamente chamou a atenção do mercado, com mais de 20,3 mil assinantes na região metropolitana de São Paulo.
O sucesso se deu pela operadora prometer o melhor do mundo pré-pago e tarifas vantajosas no pós-pago, com um serviço totalmente online.
Porém, o que parecia ser uma ascensão meteórica logo se transformou em um declínio igualmente rápido, com a migração de seus clientes operadoras rivais, como a Claro.
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Um dos motivos citados para a migração dos clientes estava nos grandes atrasos nas entregas dos chips, chegando muitas vezes com mais de um mês de espera.
De forma rápida, a Aeiou encontrou-se afundada em uma dívida avassaladora com a ANATEL, totalizando mais de R$100 milhões, decorrente de pagamentos de leilões realizados entre 2005 e 2007, segundo o jornal Valor Econômico.
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Essa carga financeira insustentável, combinada com a migração dos clientes para operadoras mais estabelecidas, como a Claro, selou o destino da empresa em 2011.
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O desfecho trágico da Aeiou, cujo nome comercial pretendia refletir modernidade e praticidade, serve como um lembrete da fragilidade do mercado.
O que começou como uma promessa brilhante rapidamente se transformou em uma história de dívidas insuperáveis, problemas operacionais e, por fim, falência.
Qual a maior operadora do Brasil?
A maior operadora de telefonia móvel do Brasil é a Vivo, com mais de 85,3 milhões de clientes em todo o país, segundo a ANATEL.