Empresa que competiu com a Azul, a Gol e a Latam, teve falência decretada e situação escandalosa com passageiros de voo
Uma das grandes empresas de aviação atuantes no Brasil enfrentou um difícil processo de falência. Com dívidas de R$ 2,7 bilhões, a companhia ainda foi responsável por um caso humilhante envolvendo um grupo de clientes.
O assunto ganhou repercussão no Bom Dia SP, da Globo, em 2020. Na época, Rodrigo Bocardi contava com as participações de Glória Vanique no noticiário, que trouxe algumas informações importantes ao público sobre a situação da marca.
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“Temos acompanhado, durante a pandemia, a queda que houve nos voos internos. A Justiça decretou a falência da Avianca Brasil”, anunciou a repórter. “Eles já vinham nesse processo, mas, agora, tem a formalização”, pontuou o apresentador.
A Avianca Brasil já esteve entre as principais responsáveis por voos no país. No entanto, as contas começaram a cair e a empresa não conseguiu arcar com tudo o que devia. Há 3 anos, a Justiça de São Paulo decretou a falência.
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Eles estavam em recuperação desde 2018, mas, segundo o juiz Tiago Henriques Limongi, o plano que havia sido apresentado já era inviável. Quando o processo estava em andamento, um grupo de passageiros passou por uma situação constrangedora.
Durante um voo que sairia de Brasília rumo ao aeroporto de Congonhas, os clientes foram surpreendidos com uma ordem de saída do avião. Um pedido da Justiça havia apontando a aeronave como parte da penhora dos bens da Avianca Brasil.
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Para quitar parte das dívidas, eles tentaram vender seus horários de pouso e decolagens para as concorrentes, como a Azul, Latam e Gol. O montante arrecadaria, na época, cerca de R$ 780 milhões. No entanto, a Anac não aprovou e a negociação não foi para frente.
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O que acontece em caso de falência?
O processo reúne os bens da empresa, do empresário e dos sócios em questão. A Justiça, então, decide o que deve ser liquidado para levantar verba e pagar as dívidas, seja com credores, fornecedores ou funcionários.