Fechamento de lojas da Boticário rendeu algumas ações judiciais e representantes da marca precisaram se pronunciar
O Grupo Boticário está entre os principais do ramo dos cosméticos no Brasil. São diversas lojas e pontos espalhados pelo país, além de grandes inovações e propagandas criativas para enfrentar uma concorrência de peso.
Do outro lado, aparece a Natura. Antigas no mercado, as marcas competem diretamente, se enfrentam nas propagandas e brigam diretamente pelos mesmos clientes. No entanto, um episódio ficou marcado negativamente para uma das empresas.
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Segundo o Uol Economia, a Boticário fechou diversas lojas na Paraíba e entrou para uma briga judicial contra um dos franqueados. Representante das unidades de João Pessoa, o empresário Douglas Nunes se sentiu prejudicado e abriu um processo contra a marca.
De acordo com a publicação, em 2016, de 17 lojas originais na capital, apenas 2 ficaram abertas. O processo ainda resultou na perda de emprego de aproximadamente 200 pessoas, que também acabaram envolvidas em ações para recuperarem salários atrasados.
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O principal motivo é que, desde 2010, a Boticário passou a trabalhar com vendas diretas, como já faziam as concorrentes, Avon e Natura. No entanto, isso teria atrapalhado os franqueados e gerado uma onda de reclamações, por causa dos evidentes prejuízos.
Eles, então, se pronunciaram, na intenção de se defender, após a repercussão dos processos vir à tona e as reclamações se tornarem públicas. “A gestão administrativa e financeira das lojas é de responsabilidade exclusiva do franqueado”, disse a companhia.
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Quem é o dono do Grupo Boticário?
O empresário Miguel Krigsner é o fundador da empresa de cosméticos. Ele está entre os maiores bilionários do Brasil.