Adeus

R$100 milhões no lixo, adeus de 419 lojas e cinema: O fim decadente e abandono de shopping gigantesco de SP

27/04/2024 às 0h04

Por: Bruno Zanchetta
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Shopping abandonado e mulher chocada (Fotos: Reproduções / Freepik)

Um shopping gigante foi colocado no lixo e abandonado em São Paulo para desespero dos clientes

Um projeto de Shopping que começou a ser iniciado em São Paulo, acabou tendo fim decadente para a tristeza dos brasileiros.

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Acontece que há uns bons anos a obra parou, os moradores locais não sabem o porque e agora ali não serve para absolutamente nada.

De acordo com informações do Guarulhos Todo Dia, um Shopping na Vila Fátima, em Guarulhos, São Paulo, teve sua obra abandonada apesar de ser gigante.

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A obra começou na virada das décadas de 1980 para 1990, ou seja, há cerca de 35 anos. Chegou a ser retomada em 2009. No entanto, embargos da Justiça por questões ambientais e dívidas com a Prefeitura impediram que o empreendimento fosse inaugurado.

Ele se chamaria “Shopping Center Guarulhos” na década de 1990, mas problemas econômicos dos proprietários, dívidas com o poder municipal e questões de ordem jurídica em relação ao terreno impediram que a inauguração acontecesse. A obra parou.

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Guarulhos, então, ficou apenas com o Poli Shopping, o primeiro centro comercial da cidade, em funcionamento desde 1989 e fundado pela família Veronezi.

De acordo com o entendimento do Poder Executivo na ocasião, o empreendimento respeitava a legislação ambiental vigente ao final da década de 1980, quando começou a ser construído. Porém, depois a lei foi alterada e, com isso, a obra ficou ultrapassada do ponto de vista ambiental. Marcos Antônio Carlos, então diretor da Secretaria do Meio Ambiente, entendeu que não dava para retroagir a lei e prejudicar os negócios que o shopping geraria.

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Por isso, a Prefeitura (na gestão Almeida) exigiu contrapartidas do Grupo Sá Cavalcante para conceder o alvará para a retomada da obra do shopping abandonado, como a doação de um terreno de 12 mil metros quadrados para a construção de moradias populares, o plantio de 1.200 árvores dentro do empreendimento e a doação de 3.000 mudas de árvores para o poder público.

Então líder da oposição ao governo do prefeito Sebastião Almeida e presidente da Comissão de Obras e Serviços Públicos, o vereador Geraldo Celestino montou um relatório que apontava supostas irregularidades no empreendimento da Vila Fátima.

O político disse que a prefeitura não pediu o Relatório de Impacto de Trânsito (RIT), concedeu o alvará em menos de um mês, quando esse trâmite leva no mínimo 5 meses, e indicou que o shopping acumulava dívidas de IPTU na casa dos R$ 15 milhões.

O terreno onde fica o shopping abandonado da Vila Fátima tem cerca de 40 mil metros quadrados. Porém, o empreendimento teria cerca 130 mil metros quadrados de área construída, considerando todos os andares e uma torre comercial que seria erguida ali ao lado. O custo estimado chegava a R$ 110 milhões.

O projeto incluía 419 lojas, três restaurantes, 2.500 vagas de estacionamento, cinema com 2.000 assentos e centro empresarial de 20 andares com 288 salas comerciais. O negócio geraria mais de 4.000 empregos.

O QUE É CONSIDERADO UM SHOPPING?

Shopping tradicional: estabelecimento construído especificamente para abrigar um centro de compras e que apresenta mercado diversificado, praça de alimentação, área de lazer, estacionamento e elevado nível de conforto: ar condicionado, escadas rolantes, elevadores, segurança etc.

Nova lei shoppings

Sou Bruno Zanchetta, jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de 4 anos com experiência em redação jornalística, análise e métricas de SEO. Especialista TV Foco em matérias automotivas e esportivas, mas, escrevo um pouco de tudo. Triatleta e torcedor do São Bernardo Futebol Clube! Bruno Zanchetta no linkedin e meu e-mail profissional é: [email protected]

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