Um shopping gigante foi colocado no lixo e abandonado em São Paulo para desespero dos clientes
Um projeto de Shopping que começou a ser iniciado em São Paulo, acabou tendo fim decadente para a tristeza dos brasileiros.
Acontece que há uns bons anos a obra parou, os moradores locais não sabem o porque e agora ali não serve para absolutamente nada.
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De acordo com informações do Guarulhos Todo Dia, um Shopping na Vila Fátima, em Guarulhos, São Paulo, teve sua obra abandonada apesar de ser gigante.
A obra começou na virada das décadas de 1980 para 1990, ou seja, há cerca de 35 anos. Chegou a ser retomada em 2009. No entanto, embargos da Justiça por questões ambientais e dívidas com a Prefeitura impediram que o empreendimento fosse inaugurado.
Ele se chamaria “Shopping Center Guarulhos” na década de 1990, mas problemas econômicos dos proprietários, dívidas com o poder municipal e questões de ordem jurídica em relação ao terreno impediram que a inauguração acontecesse. A obra parou.
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Guarulhos, então, ficou apenas com o Poli Shopping, o primeiro centro comercial da cidade, em funcionamento desde 1989 e fundado pela família Veronezi.
De acordo com o entendimento do Poder Executivo na ocasião, o empreendimento respeitava a legislação ambiental vigente ao final da década de 1980, quando começou a ser construído. Porém, depois a lei foi alterada e, com isso, a obra ficou ultrapassada do ponto de vista ambiental. Marcos Antônio Carlos, então diretor da Secretaria do Meio Ambiente, entendeu que não dava para retroagir a lei e prejudicar os negócios que o shopping geraria.
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Por isso, a Prefeitura (na gestão Almeida) exigiu contrapartidas do Grupo Sá Cavalcante para conceder o alvará para a retomada da obra do shopping abandonado, como a doação de um terreno de 12 mil metros quadrados para a construção de moradias populares, o plantio de 1.200 árvores dentro do empreendimento e a doação de 3.000 mudas de árvores para o poder público.
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Então líder da oposição ao governo do prefeito Sebastião Almeida e presidente da Comissão de Obras e Serviços Públicos, o vereador Geraldo Celestino montou um relatório que apontava supostas irregularidades no empreendimento da Vila Fátima.
O político disse que a prefeitura não pediu o Relatório de Impacto de Trânsito (RIT), concedeu o alvará em menos de um mês, quando esse trâmite leva no mínimo 5 meses, e indicou que o shopping acumulava dívidas de IPTU na casa dos R$ 15 milhões.
O terreno onde fica o shopping abandonado da Vila Fátima tem cerca de 40 mil metros quadrados. Porém, o empreendimento teria cerca 130 mil metros quadrados de área construída, considerando todos os andares e uma torre comercial que seria erguida ali ao lado. O custo estimado chegava a R$ 110 milhões.
O projeto incluía 419 lojas, três restaurantes, 2.500 vagas de estacionamento, cinema com 2.000 assentos e centro empresarial de 20 andares com 288 salas comerciais. O negócio geraria mais de 4.000 empregos.
O QUE É CONSIDERADO UM SHOPPING?
Shopping tradicional: estabelecimento construído especificamente para abrigar um centro de compras e que apresenta mercado diversificado, praça de alimentação, área de lazer, estacionamento e elevado nível de conforto: ar condicionado, escadas rolantes, elevadores, segurança etc.