O QUE ROLOU?!
Dívidas de R$ 100 milhões: O fim de grande rival da Americanas que acabou dando lugar à Marisa
21/06/2024 às 6h20

Varejista vista como uma das maiores rivais da Americanas acabou encerrando as atividades após uma série de dificuldades
E no ano da vidada do milênio, mais precisamente em 1999, milhares de brasileiros se chocaram com a notícia do fim de uma varejista gigantesca, vista como principal rival da Americanas, até no nome.
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Estamos falando da clássica Lojas Brasileiras, uma das lojas mais fortes no setor de departamento marcante da década de 90.
Aliás, quem viveu esse período sabe que esse tipo de negócio era uma verdadeira coqueluche. Nomes como Arapuã, Mappin e até a própria Lojas Americanas também eram bem requisitadas pelo público.
Rivalidade pensada
De acordo com o portal UOL, a Lojas Brasileiras, mais conhecidas por Lobras, foi fundada ainda em 1944, 15 anos depois das Lojas Americanas e a escolha do nome foi justamente pensando nessa rivalidade.
Inclusive a estratégia de vendas da Lobras foi fortemente influenciada pela sua principal concorrente e assim seguiram as duas, disputando público e tentando se destacar cada vez mais.
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Lojas Brasileiras ( Foto Reprodução/Internet)

Nos anos 80, as Lojas Brasileiras foram assumidas pela família Goldfarb, a mesma dona da Marisa (Foto: Reprodução / Internet)

Marisa dominou os espaços da Lobras (Foto: Reprodução/Internet)
Vale destacar que até nos arredores da Americanas era possível localizar algumas unidades da Lojas Brasileiras.
Porém, ainda no ano de 1982, a Lojas Brasileiras passaram a ser controladas pela família Goldfarb, cuja qual já possuía outro ícone do varejo, as Lojas Marisa.
A queda
Infelizmente a varejista passou por algumas dificuldades e no ano de 1999, conforme mencionamos bem no inicio do texto, a rede encerrou as atividades por conta de uma dívida na casa dos R$ 100 milhões.
Nesta época a empresa possuía cerca de 6.000 pessoas em seu quadro de funcionários e com 63 unidades espalhadas por 20 estados brasileiros.
Segundo Claudio Felisoni, presidente da IBEVAR, nos anos 90 os problemas da Lobras estavam se agravando em larga escala.
Antes do Plano Real, a Lobras e outras empresas de varejo compensavam prejuízos aumentando com frequência os preços das mercadorias.
Como os preços mudavam a todo momento, os consumidores não percebiam a manobra. Após o Plano Real, que trouxe estabilidade econômica, essa prática ficou insustentável.
Por conta disso a família Goldfarb optou em fechar as Lojas Brasileiras e deixar apenas as Lojas Marisa preencherem esses lugares, cuja maioria existe até hoje.
Ao procurar declarações sobre o que ocorreu na época com a Lobras, as mesmas não foram encontradas. Porém, caso assim desejar, o espaço permanece aberto para que o mesma dê a versão dos fatos.
Quais outras varejistas caíram entre as décadas de 90?
As Lojas Brasileiras não foram as únicas afetadas com a mudança na economia entre o anos 90 e 2000 .
Segundo o portal UOL, nomes como Arapuã, Casa Centro, Ultralar, Mappin e Mesbla são algumas das empresas do setor que quebraram na mesma época.
As empresas de varejo encobriam a má administração repassando esses efeitos nos preço, o que foi um dos principais motivos pelo qual diversas redes fecharam no período.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.