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Descanse em paz: O triste fim de supermercado GIGANTE comprado pelo Grupo Pão de Açúcar

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Supermercado tradicional sumiu do mapa e foi comprado pelo Grupo Pão de Açúcar, detentores da Rede Pão de Açúcar (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Supermercado tradicional acabou sendo comprado pelo Pão de Açúcar e situação se desenhou assim

O ano era 2002, quando o Grupo Pão de Açúcar comprou um supermercado gigante que fez história e marcou a vida de milhares de brasileiros, principalmente entre paulistanos na década de 90, fazendo com que ele sumisse do mapa.

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Estamos falando do Supermercados Sé, que foi fundada ainda na década de 50 e  fazia parte do grupo português Jerônimo Martins.

Grupo GPA, donos da rede “Pão de Açúcar” (entre outras) estourou cofres em bilhões para comprar rival importante do país (Foto Reprodução/Internet)

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A compra

Como mencionamos acima, no ano de 2002, mais precisamente em julho do ano de 2002, o Grupo Pão de Açúcar, mais conhecido como GPA, havia anunciado a compra da cadeia de Supermercados Sé.

De acordo com a Folha de S. Paulo, essa transação custou aos cofres da varejista o valor de R$ 375 milhões de reais. O acordo que havia sido assinado no dia 30 de  junho previa uma transferência de 100% das ações da Jerônimo Martins Distribuição Brasil ao GPA.

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Sé Supermercados foi uma marcante rede de supermercados da década de 90 (Foto Reprodução/Internet)

Histórico

A rede de Supermercados Sé eram a segunda  localizada em São Paulo que possuía em seu poder 60 unidades espalhadas. Na época, essa venda foi feita para enxugar as dívidas do Grupo Jerônimo Martins.

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Sendo assim, o grupo optou por reduzir a dívida num local que representou a maior parcela dos seus resultados negativos em 2001, focalizando em locais com maiores níveis de rentabilidade, como Portugal e a Polônia, conforme foi divulgado pela  diretora de comunicação do grupo, Marta Maia.

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De acordo com Marta, com a venda dos Supermercados Sé, a dívida da Jerônimo Martins ficaria abaixo da meta para o final de 2002, que era na época o equivalente a um bilhão de euros.

O presidente do grupo Jerónimo Martins, Pedro Soares Santos (Foto Reprodução/Internet)

Segundo o Estadão, no início de 2002, a dívida estava em 1,3 bilhão de euros. Marta não considerava que a venda tinha sido um mau negócio no mercado,  falava-se até que o negócio seria pelo dobro do valor anunciado.

Fora isso a rede já tinha se transformado em um elefante branco, uma vez que a manutenção do mesmo significaria uma injeção contínua de capital para mantê-lo de pé.

Como ficou a situação do GPA após isso?

Com a aquisição as lojas dos Supermercados Sé, passaram a serem convertidas entre as bandeiras Pão de Açúcar e  Compre Bem na época, o que acabou fazendo a marca histórica a sumir do mapa.

Vale dizer que para arrematar o Sé, o GPA teve que entrar em junho de 2002 em um  leilão fechado coordenado por representantes do ex-dono da rede, o grupo português Jerônimo Martins.

Segundo analistas, Diniz não foi a primeira opção da rede portuguesa para a venda. Quando Diniz resolveu vender suas lojas em Portugal, anos atrás, os controladores do Sé tinham interesse nos pontos.

O Compre Bem acabou substituindo o Supermercado Sé (Foto Reprodução/Internet)

Mas a cadeia brasileira acabou vendendo as lojas para os próprios funcionários portugueses, fazendo com que o grupo Jerônimo perdesse o negócio, criando assim uma rixa pessoal, algo que o Pão de Açúcar nega até hoje.

Essa aquisição elevou a concentração do mercado, afinal de contas, o Pão de Açúcar passou a ser dono de 15% do setor, contra 13,6% até junho daquele ano e a rede aumentaria também o seu poder de negociação com as indústrias.

Ainda de acordo com a Folha de S.Paulo, com a venda do Sé, o Pão de Açúcar  passou a  fechar um maior volume de encomendas para as suas lojas.

Isso fez com que a empresa conseguisse os melhores descontos com os fornecedores. O que, entretanto, não deveria influenciar nos preços, segundo avaliava a direção do grupo.

Com a operação, a rede passou  a acumular um faturamento anual de R$ 10,9 bilhões e 507 lojas aumentando ainda mais a a distância do Carrefour (R$ 9,2 bilhões), que na época era o segundo colocado no ranking do setor.

 

 

 

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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