O fundo do poço de 3 gigantes anunciados no Jornal Nacional
O Jornal Nacional (JN), exibido pela TV Globo, anunciou o fundo do poço de 3 gigantes empresas que estão enfrentando um momento difícil. Pedido de falência, dívida bilionária e interdição são alguns dos problemas enfrentados pelas empresas.
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Falência pela Caixa
De acordo com o Jornal Nacional, a justiça de São Paulo negou o pedido de falência da empreiteira Odebtecht feito pela Caixa Econômica Federal, credora do grupo. A companhia pediu recuperação judicial em julho, com dívidas de R$98 bilhões.
No pedido, a Caixa alegou que a empresa não apresentou um plano de recuperação judicial consistente. O juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da primeira vara de falências de São Paulo, considerou que não houve falta de informações por parte da Odebrecht.
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Vale ressaltar que o plano de recuperação judicial da Odebrecht foi aprovado em junho deste ano pela Justiça. Os bancos públicos têm R$ 22,8 bilhões a receber da Odebrecht. Desse montante, R$ 10 bilhões são devidos ao BNDES; R$ 7,8 bilhões ao Banco do Brasil; e outros R$ 5 bilhões à Caixa Econômica Federal.
Contudo, o grupo Odebrecht mudou seu nome para Novonor e afirmou que o objetivo foi deixar para trás o passado da empresa, em especial as práticas de corrupção que vieram à tona com a Operação Lava Jato e que marcaram o início da decadência da companhia.
Recuperação judicial da 123 milhas
Durante a edição do Jornal Nacional, exibida em agosto, a empresa 123 milhas entrou com um pedido de recuperação judicial devido a problemas financeiros que já vinham causando demissões em massa na companhia.
Segundo as informações do telejornal, a empresa 123milhas, mantinha vários vouchers prometidos aos clientes que já haviam comprado passagens pela agência, não foram emitidos, assim, dando calote em clientes, estes que foram encaminhados para uma página que confirma a ação judicial contra a empresa à beira de falência.
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Ainda segundo as informações, a 123milhas solicitou a suspensão imediata de todas as medidas extrajudiciais adotadas pelos órgãos de defesa do consumidor, que na época, já somavam mais de 1,3 mil processos correndo contra a companhia somente em Minas Gerais, e com dívidas em torno de R$ 2,3 bilhões.
Atualmente, no seu portal oficial, o “123milhas”, a empresa alega que, atualmente, encontra-se em Recuperação Judicial, onde vai apresentar um plano de Recuperação Judicial para os credores a fim de viabilizar a preservação da empresa e a quitação de seus compromissos.
Quebra de Banco estadunidense
Na edição de novembro do JN, foi revelado a quebra de um banco ligado a empresas de tecnologia nos Estados Unidos que despertou uma preocupação no mundo inteiro. Foi a segunda maior falência de um banco americano na história.
Trata-se do Banco do Vale, na região da Califórnia, que concentra as empresas de tecnologia. Segundo o próprio banco, eles guardavam o dinheiro de metade de todas as startups americanas, que são empresas que começam pequenas, geralmente sem dar lucro, mas que recebem milhões de dólares em investimentos porque têm uma ideia inovadora com potencial de crescer muito, e muito rapidamente.
Durante anos, o banco concedeu empréstimos a juros baixos. Só que, há um ano, o FED, o Banco Central Americano, começou a subir a taxa de juros para conter a inflação. E o que todo banco faz é pegar o dinheiro dos clientes e aplicar em outros investimentos.
O governo americano tenta acalmar o mercado: diz que os grandes bancos tem dinheiro suficiente para continuar cumprindo suas obrigações, mesmo que a taxa de juros continue a subir. Que os grandes afetados serão os bancos especializados, como o Silicon Valley Bank. Mas, como nesse caso, tudo depende da confiança das pessoas que tem o dinheiro no banco.