O Outro Lado do Paraíso: Tomaz destrata Clara e Gael ameaça dar uma surra
05/04/2018 às 9h27
O personagem Tomaz (Vitor Figueiredo) voltará a destratar Clara (Bianca Bin), sua mãe biológica, por causa de Lívia (Grazi Massafera), que o criou, na novela O Outro Lado do Paraíso. Após a amizade dos dois, a mocinha brigará pela sua guarda na Justiça novamente e levará a melhor.
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Ele então terá que morar em sua casa e se desespera, em conversa com a mãe adotiva. “Eu não quero ir”, lamenta. “Nem eu quero que cê vá. Mas a juíza deu a ordem”, diz Lívia. “Eu nunca queria te deixar, mãe”, declara. “Nem eu queria te deixar partir, meu filho. Mas tem que ir”, pondera.
“Só não se esqueça. Eu sou tua mãe. Eu sou tua mãe de coração. A Clara te deu à luz, mas depois foi embora e deixou cê pequenininho nas minhas mãos. Promete que nunca vai trocar o amor que sente por mim pelo amor da Clara”, implora, e ele dispara: “Nunca, mãe, nunca. A Clara tá me tomando de você”.
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Os dois choram e, ainda na casa de Lívia, Clara vai buscá-lo, mas ele não se mostra feliz com a decisão. “Fiz só uma mala, amanhã a Clara manda pegar mais roupas. Mas ela disse que teu quarto pode ficar montado aqui. Que cê pode vir quando quiser”, diz a ex-vilã, agora regenerada.
“Eu não quero ir embora”, insiste ele, que será sequestrado nos capítulos seguintes. “Você vai morar comigo, Tomaz, que sou sua mãe. Mas pode ficar com a Lívia o tempo que quiser”, comenta Clara, e Gael entra na casa dizendo: “Tá na hora de ir pra casa da tua mãe, filho. Eu levo a mala”. Enquanto isso, Tomaz dá um longo abraço em Lívia.
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Na casa de Clara, Tomaz se mostrará arredio e Patrick comenta: “Está muito sério, Tomaz”. Ele só olha, sem responder, e Clara tenta animá-lo: “Ah, Tomaz, vai ter que me perdoar. Seu quarto não está exatamente do jeito que deve gostar. Resolvi esperar você chegar para comprar móveis, jogos, deixar o quarto perfeito para você”.
“Tanto faz”, comenta ele. “Mas eu pedi para a Janete comprar sorvete, eu sei que gosta”, anuncia. “Eu fiz hambúrguer e posso fazer umas fritas também. Sei que garoto gosta desse tipo de comida”, comenta a empregada, e ele diz que não está com fome.
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“Não tenho vontade nenhuma de sorvete”, fala, e Patrick comenta: “Anime-se, rapaz. Essa é sua nova casa, terá um novo quarto. Aposto que a Clara pensou em muitos passeios para vocês fazerem juntos. Muita coisa boa”. “Você nem imagina, Tomaz, o quanto vai se divertir. Vamos estar sempre juntos”, diz Clara, e ele é mais rude.
“Eu antes passeava com você e gostava. Não pensava que era uma traição. Cê me tirou da casa da minha mãe. Agora eu tou aqui. Forçado. Longe dela”, reage. “Eu não traí você, meu filho. Nunca. Tomaz, meu querido. Você nasceu de mim. Eu fui afastada de você muito cedo, não me conheceu quando bebê. Mas já sabe disso”, explica.
“A lei reconheceu o que é mais justo. Eu sou sua mãe”, completa. “Eu não quero saber de você. Me tirou da minha mãe. Eu já disse antes. Mas agora que tou aqui forçado repito. Nunca, ouviu bem, nunca vou te chamar de mãe!”, grita, e Gael que estará na cena se irrita com a situação, ameaçando bater no garoto.
“Meu filho, isso não é jeito de falar com tua mãe”, diz. “A minha mãe é a Lívia”, rebate. “A Clara é tua mãe. A Lívia te criou. Mas é tua tia”, retruca. “Pra mim sempre vai ser minha mãe. Cês todos me tiraram da minha casa. Da minha mãe. Eu não gosto de vocês, não gosto”, diz Tomaz. “Não fala assim, que eu sou teu pai”, decreta.
“Gael, o Tomaz está sofrendo. O laço emocional dele com a Lívia é muito forte”, acalma Patrick. “Pode tar sofrendo, mas não pode desrespeitar pai e mãe”, diz Gael. “Você não vai bater nele”, anuncia o advogado. “Dá vontade”, responde Gael. “Bate. Eu só vou ficar com mais raiva de você”, diz o filho.
“Gael, já cansou de aprender que nada se resolve pela força. Eu imagino, Tomaz, que deve ter sido um golpe sair de casa tão de repente. Eu sei que gosta, que ama a Lívia. Mas eu sou sua mãe. Você morou aqui dentro, na minha barriga, nove meses, Tomaz. Mas eu entendo o que quer dizer. Ainda sente que a Lívia é sua mãe”, diz Clara.
“Talvez no futuro, descubra que pode ter duas mães. A mãe que te criou até hoje. E a mãe que te gerou. Eu. Mas por enquanto me chama de Clara, como sempre fez”, pede Clara. “Clara. Tá certo, eu te chamo de Clara como sempre te chamei”, diz o filho. “O certo era chamar de mãe”, retruca Gael.
“Não, Gael. O Tomaz só deve me chamar de mãe quanto tiver vontade. É o que eu penso, Tomaz. Só me chame de mãe quando seu coração quiser. Se não quer mesmo o sorvete, eu vou mostrar seu quarto. Quero que fique bem, meu filho. Quero que a gente seja feliz. Sobe comigo”, finaliza ela, e o garoto diz: “Assim eu topo”. Os capítulos podem ser alterados.