Adriana e Patrick (Foto: Divulgação)
Em O Outro Lado do Paraíso, novela da faixa das 21h da Rede Globo, Patrick (Thiago Fragoso) acabará dando um fora em Adriana (Julia Dalavia).
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Nos próximos capítulos da trama escrita por Walcyr Carrasco, a advogada decidirá contar sobre seus sentimentos para Patrick mas não terá a resposta esperada.
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Durante uma conversa, Adriana surpreenderá e fará uma declaração: “Eu e você temos muitas coisas em comum. Desde a primeira vez que nos vimos, eu olhei para você de maneira especial”, dirá a filha de Duda (Gloria Pires).
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“Não notei seus olhares. Peço desculpas se dei a entender que…também tinha as mesmas intenções”, responderá Patrick, que logo cortará as esperanças da moça.
Sem reação, Adriana apenas perguntará se ele tem alguém. “Não, não tenho. Mas eu amo uma mulher”, afirmará o sobrinho de Beatriz (Natahalia Timberg)
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“Quem?”, questionará Adriana. “Prefiro não dizer o nome. Só que ela me vê como amigo, como o melhor amigo do mundo. Eu a amo tanto…tanto, que aceito ser amigo para ter condições de estar mais próximo dela”, revelará Patrick.
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FÁBIO LAGO CONTA SUA REAÇÃO AO SER CHAMADO DE GAY NAS RUAS
No ar em O Outro Lado do Paraíso, novela da faixa das 21h da Rede Globo, o ator Fábio Lago, que interpreta o cabeleireiro Nick na trama de Walcyr Carrasco, falou sobre sua reação quando é chamado de gay nas ruas.
Fábio, que ficou conhecido pelo seu papel em Tropa de Elite, como o policial baiano, diz que as pessoas estão se surpreendendo com sua mudança na novela das nove.
“Dessa vez eu me dispus a instigar os olhares do público e me aproximar no dia a dia desse universo. Pude sentir na pele, ainda que por alguns instantes, o que as pessoas do universo LGBTQ sofrem com o preconceito. Isso me ajudou a entender a dor e a solidão do personagem. É muito comum perceber os contrastes e causar alguns espantos do tipo: “Cara! O Baiano do “Tropa de elite” é gay, vei?!” (risos). Ser confundido com gay me engrandece muito!”, disse ele em entrevista ao jornal Extra.
Com um papel gay, Fábio passou a conhecer mais de perto a realidade deste público: “Isso é muito nítido com a abordagem das pessoas na rua. O que fica mais gritante é perceber que o preconceito está muito mais ligado à insegurança pessoal de cada um e ao medo de lidar com um ser humano que tem a liberdade como premissa”.
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Sobre o aprendizado que ganhou por causa do papel, ele contou: “Pela primeira vez na carreira, eu me propus a levar um personagem para casa, para além da ficção. Aprendo com ele o tempo todo. Não acredito no acaso. Acho que quando algo chega para a gente é porque nós estamos preparados para aquilo. Ele é um personagem que sofreu muito durante sua vida toda e, ainda assim, acredita na felicidade. Nick é um sonhador”.
