A novela O Outro Lado do Paraíso está abordando temas polêmicos como o abuso sexual de menores, por meio da personagem Laura (Bella Piero). No entanto, o autor Walcyr Carrasco acabou sendo bastante criticado pelo Conselho Federal de Psicologia, que não concordou com os rumos que a história tomou.
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Para eles, a TV Globo está prestando um “desserviço” ao relatar de forma simples o crime cometido pelo padrasto da jovem, o delegado Vinícius (Flávio Tolezani), afirmando que a personagem deveria procurar um atendimento psicológico com profissionais da Psicologia, que possuem a habilitação adequada.
O CFP critica as técnicas de Coaching, defendidas pelo folhetim das 21h, e em nota, a Globo se defendeu, afirmando se trata de uma “obra de ficção, sem compromisso algum com a realidade”. No entanto, nos capítulos previstos para o final de março, a trama das 21h vai colocar um ponto final nessa polêmica.
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Laura procurará uma psicóloga e questionará sobre a técnica de hipnose, perguntando o que a profissional pensa sobre esse assunto. “Eu…não consigo ter relações sexuais com meu marido. Eu, através de uma amiga, fiz sessões de
hipnotismo, e o hipnotismo me fez recordar de tudo que aconteceu”, inicia.
“Foi muito importante pra mim. Não gosta de hipnotismo?”, pergunta. “O importante é saber o que você acha”, limita-se a responder a psicóloga. “Foi doloroso. Revivi aqueles momentos. Mas agora, com essas informações… não dei um passo adiante. Não sei o que fazer com elas”, explica a jovem.
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“Deixa ver se entendi. É como se tivesse descoberto um grande número de palavras, mas não consegue juntá-las em frases que façam sentido para você”, dirá a mulher. “Exatamente”, concorda Laura. “Por isso, não consegue incorporar o que descobriu a sua vida. Laura, na terapia, vamos falar sobre esses fatos”, revela a personagem Nalva.
A partir daí, Laura passa a ter o tão esperado acompanhamento profissional. Dessa forma, O Outro Lado do Paraíso mostra que as técnicas polêmicas de hipnotismo não tinham como objetivo resolver um problema psicológico, mas abrir a mente da pessoa. A continuidade desse processo vem com a terapia.