Tudo sobre o pedido de falência de rede de farmácias amada em país para choque dos milhares de clientes
Não há como negar que, sempre que uma grande empresa entra com um pedido de falência, o mercado se assusta. Afinal, os motivos para ela chegar aquela situação podem ser o mais variados e isso levanta muitos questionamentos.
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Mas, a falência que vamos expor hoje está relacionada a um endividamento bilionário. Conforme informações do Panorama Farmacêutico, a gigante em questão tem uma dívida de US$ 3,3 bilhões (R$ 16 bilhões) e ainda enfrenta outros problemas na justiça.
Estamos falando da Rite Aid, que conforme informações do site Indústria S/A, entrou com pedido de proteção contra falência nos Estados Unidos no dia 15 de outubro do ano passado. O pedido é consequência das dívidas e uma série de ações judiciais alegando que a rede de drogarias ajudou a alimentar a epidemia de opioides no país ao aviar ilegalmente prescrições de analgésicos.
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Para se ter noção do tamanho da gigante, apenas nos Estados Unidos, a rede mantém 2.230 lojas, espalhadas por 17 estados. Com o pedido de proteção a falência, ela vai operar mesmo devendo aos credores.
Como todos sabem, as farmácias desempenham um papel multifacetado na sociedade, indo muito além de simplesmente fornecer medicamentos. Elas são pontos de acesso à saúde, oferecendo cuidados, aconselhamento e suporte valiosos para indivíduos e comunidades, contribuindo para o bem-estar geral e a qualidade de vida.
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Diante disso, ainda de acordo com a fonte, fora as dívidas, a Rite Aid ainda é réu em diversas ações judiciais relativas ao seu papel no preenchimento de prescrições de opioides. Em 2017, por exemplo, mais de 1.000 casos relacionados com opiáceos foram consolidados no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte de Ohio.
Em março de 2013, o Departamento de Justiça apresentou a sua própria queixa, alegando violações da Lei de Falsas Alegações e da Lei de Substâncias Controladas.
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Além disso, o diretor financeiro, Matthew C. Schroeder, disse aos investidores na teleconferência de resultados do segundo trimestre da empresa que as perdas foram cerca de US$ 9 milhões maiores do que no ano passado. Ele acrescentou que a empresa fechou lojas em “áreas de grande encolhimento”.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.