O que achamos do final de “American Horror Story: Asylum”

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Sem dúvidas, “American Horror Story: Asylum”, foi uma ótima série. Conseguiu assustar, horrorizar e ao mesmo tempo encantar com a quantidade de cenas perturbadoras e sofrimento psicológico. Em algumas coisas vemos que Asylum poderia ter existido, principalmente pela opressão da religião, as mais diversas formas de preconceito e a presença de muitas pessoas abusando dos internos da casa psiquiátrica.

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*SPOILER ALERT*

Tudo o que a irmã Jude (Jessica Lange) precisava mesmo era de um lugar decente para viver o fim de sua vida. Mas, falando agora a minha opinião, acho que Ryan Murphy deixou tudo terminar em pizza, como se fosse uma animação Disney. Jude é colocada em paz e tem um final feliz, com crianças que a amam ao seu lado, Kit Walker (Evan Peters) é liberto do local com justiça e não tem que cumprir pena referente ao crime que ele mesmo confessou! Para continuar o absurdo, Lana Winters (Sarah Paulson) consegue sair por cima de tudo e de todos e ser uma mulher de sucesso.

Ficou muito difícil de engolir a Winters ter sobrevivido ao próprio sequestro para o asilo, aos abusos da irmã Jude, à terapia de conversão (que consistia em querer curar sua homossexualidade), ao sequestro pelo Bloody Face (Zachary Quinto), e ainda ao ataque de seu próprio filho, que planejou a sua morte. Além disso, ela ainda fechou a casa psiquiátrica e saiu de tudo por cima. Qual é, a mulher é uma mistura de Batman com Chuck Norris?! E qual o interesse em saber o que virou da irmã Jude? Elas não participaram de um reality show juntas, ela foi sequestrada pela freira, gente! Este clima de paz e amor que reinou no último episódio não fez jus à tudo o que aconteceu na série. Histórias de horror não têm que terminar bem para o público gostar.

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E o papel de Johnny Morgan (Dylan McDermott) passou a série inteira nos instigando e assustando, e quando chega no final, ele vai atrás da própria mãe, a mulher que ele mais odeia, para matar com um tiro na cabeça?! Não fez o mínimo sentido, porque o mais óbvio para ele era ir com uma faca. Ele desfruta das mortes que ele causou, ele pode não ser tão perigoso quanto seu pai, mas ele gosta do que faz. E uma arma é muito impessoal, faca é pessoal, tem sentimentos, mostra o quanto você estava emocionalmente envolvido com aquela morte. E ele chega para matar a própria mãe e não tem o desejo de esfaquiá-la? Foi totalmente incoerente com o personagem. Não gostei também de ver ele desmontando na frente da mãe, mas é aceitável. Agora ir matar com arma de fogo foi ridículo.

Toda a verdade sobre o hospício vir à tona e a justiça ter acontecido foi algo bastante desnecessário, que só contribuiu para o final “pizza” que, pelo visto, Ryan Murphy procurou. Você pode falar que muitos morreram no local e não viram nenhuma justiça ou paz, sendo instrumento de estudos que vão contra a dignidade humana. Acontece que, o intuito de “American Horror Story” não é passar paz e esperança, mas é deixar algo perturbador no ar. Enquanto estava esperando que isso acontecesse, Lana mata o novo Bloody Face, tudo é resolvido, ninguém mais sofre ameaças e a irmã Jude descansa em paz, apenas porque apesar de ser uma pessoa cruel, ela também sofreu. Confesso que esperava muito mais deste final.

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