Sexta passada postamos sobre o final de semana repetitivo no SBT. Uma semana após, a rede continuará no mesmo pé. Nada! Está faltando garra, há comodismo ou estão com problemas financeiros. Novamente vão nos empurrar Raul com os mesmos quadros, Supernanny falando sobre o canto do castigo, etc, etc? Tenha dó, SBT!
O leitor deve lembrar há alguns meses, quando a Record fazia o mesmo conosco, enchia a programação com Chris e Pica-Pau vendo sua audiência despencar. Sílvio, o público não aceita este sistema. Mexa-se, faça como a Record, desenvolva minissérie, capriche na novela, invista em novas ideias. Saia do marasmo.
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Existe uma razão para a Record estar se recuperando: mesmo sendo uma rede formada por religiosos, não ficaram esperando milagre divino. Estão simplesmente trabalhando. Estamos tão acostumados com os programetes do SBT que não conseguimos imaginar produzindo algo como “José do Egito”, sequer sonho com a possibilidade de ver um noticiário como “Domingo Espetacular” na telinha após as 20 horas. Verei, sim, um Sílvio Santos que, se tem algo que varia, é a cor da cabeleira. Assim não dá! Os velhinhos sentaram na praça e se contentaram com a brisa. Com isso nós vemos o quanto a Record foi culpada pela perda anterior. Não foi mérito do SBT foi erro no planejamento do concorrente.
O poeta Frejat nos ensinou “Que rir é bom / Mas que rir de tudo / É desespero…”. SBT, sendo a tv mais feliz do Brasil, ria com sanidade.
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