Diferente da irmã de continente Hyundai, essa montadora de carros enfrentou um grande fracasso no Brasil e no mundo
A instabilidade da economia brasileira não inspira muita confiança nas empresas que desejam ingressar no país. Mesmo amargando prejuízos significativos, várias importadoras de veículos seguem apostando na recuperação do mercado interno nos próximos anos. Se sonhar não custa nada, a maioria das montadoras deseja voltar ao mesmo patamar pré-2014, quando a indústria vivia com motivos de sobra para sorrir.
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Enquanto isso não acontece, separamos abaixo oito exemplos de montadoras que, por um motivo ou outro, decidiram abandonar o mercado brasileiro – algumas, inclusive, sequer tiveram tempo de se aclimata às peculiaridades do nosso país.
Tem marca coreana que deu certo, como Hyundai e Kia, mas tem também a que deu errado: SsangYong, especializada em SUVs e picapes. Seus veículos são de boa qualidade, chegaram no passado ao usar o Powertrain da Mercedes.
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E cuidado pra não comprar esse mico, pois tem quase 20 mil SsangYong rodando no Brasil, pois já houve três tentativas de importadores pra colocá-la no nosso mercado, a última em 2017.
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Entretanto, a empresa andou mal das pernas lá na Coreia do Sul, foi comprada pela Mahindra, aquela indiana que chegou a um utilitário esportivo em Manaus.
Mas agora, nem com a participação da Mahindra a SsangYong conseguiu se recuperar e acaba de pedir concordata. Então, as perspectivas desta marca no Brasil ou em outro país, são as mais desfavoráveis.
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Fracasso em vendas
Outro carro asiático que desembarcou por aqui e quase não foi notado foi o SsangYong Tivoli. O SUV compacto foi lançado em setembro de 2017 pelas mãos da Venko Motors, do Grupo JLJ, o mesmo responsável por introduzir a chinesa Chery no mercado nacional antes de a própria fabricante chinesa assumir as operações.
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Seria a reestreia da marca sul-coreana em nosso mercado, mas não houve tempo sequer para formar uma rede de revendas e lançar outros produtos. Já no ano seguinte, a Venko Motors já desistiu de importar os veículos.
Para se ter uma ideia da baixa procura, em 2019, apenas 39 veículos da marca foram emplacados no país, segundo a Fenabrave (associação nacional dos concessionários). A meta inicial da empresa era comercializar 3 mil unidades.