Triste fim

Sem autorização para voar e aviões repassados: O triste dia em que companhia aérea acabou encerrando tudo

http://www.otvfoco.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg

Aviões parados nos tempos de pandemia da Covid-19 (Reprodução - Internet)

Grande companhia aérea teve fim após não ter autorização para voar

Uma companhia aérea de história relevante no cenário da aviação brasileira precisou encerrar as suas atividades de forma precoce após alguns problemas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Paraense Transportes aéreos era uma companhia aérea que foi fundada em 1952. Com sede em Belém, no Pará,  a companhia iniciou suas atividades com um Catalina PBY-52, e em 1957 passou a operar linhas para o sul do país, com a aquisição de aeronaves Curtiss C-46C.

Apesar de um sucesso repentino a fama de má segurança tomou conta da empresa.  Entre 1957 e 1958 foram adquiridos 8 C-46, mas até o final de 1965, houve 8 acidentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em 1967, a Paraense recebeu 8 Fairchild Hiller FH-227B, que eram os Fokker F-27 fabricados sob licença nos Estados Unidos, que foram batizados de Hirondelle.

Por falta de peças, um ano depois as frotas começaram a ser retiradas, 1970 a frota foi reduzida para duas aeronaves.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os problemas e as situações ruins começaram a tomar conta cada vez mais da empresa que só via problemas no seu dia a dia.

QUANDO FECHOU AS PORTAS?

Em 29 de maio de 1970 o governo cancelou a autorização de funcionamento da Paraense, se apropriando dos aviões que ainda restavam, e os repassando para a Varig.

LEIA TAMBÉM!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Foram 18 anos em atividade na companhia aérea muitos acidentes e problemas de peças e um total de 35 aeronaves colocadas noa ares brasileiros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Sendo elas: 3 Consolidated PBY Catalina, 19 Curtiss C-46 Commando, 5 Douglas DC-4, 2 Douglas DC-3 e 6 Fairchild Hiller FH-227.

Além da Paraense, outros nomes de companhia aérea tiveram que ser retirados dos ares brasileiros por inúmeros problemas em peças, manutenções e seguranças. Alguns conseguiram ser comprados por outras grandes companhias, outros precisaram mesmo fechar as portas.

Esse era um dos aviões produzidos pela empresa Paraense (Reprodução – Exército Brasileiro)

Sou Bruno Zanchetta, jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de 4 anos com experiência em redação jornalística, análise e métricas de SEO. Especialista TV Foco em matérias automotivas e esportivas, mas, escrevo um pouco de tudo. Triatleta e torcedor do São Bernardo Futebol Clube! Bruno Zanchetta no linkedin e meu e-mail profissional é: bruno.zanchetta@otvfoco.com.br

Sair da versão mobile