Fraude descoberta pelo Banco Central, anúncio no JN e falência: O triste fim de instituição tradicional

Banco chegou a patrocinar o Jornal Nacional, mas teve fim em meio a um escândalo de corrupção

Antes mesmo do Nubank, que recentemente pagou para fazer a abertura do Jornal Nacional, um outro grande banco já havia feito isso há cinco décadas. Porém, anos depois, a situação terminou de uma forma escandalosa.

Nos anos 70, a abertura do noticiário ficava por conta do Banco Nacional, uma das maiores instituições atuantes no século passado, junto com uma popular vinheta. Além do informativo da Globo, a instituição também patrocinava Ayrton Senna, o piloto de Fórmula 1.

O Banco Nacional foi uma das principais instituições atuantes no século passado, mas teve um fim escandaloso e um prejuízo de mais de R$ 5 bilhões (Foto: Reprodução / Internet)

O baque, no entanto, veio alguns anos depois. Em 1995, o Banco Nacional teve falência declarada com um prejuízo de 581% sobre seu valor no mercado. O motivo? Um esquema de Ponzi, que funcionava como uma pirâmide financeira, aplicando vários golpes naquela época.

Isso só foi descoberto pelo Banco Central do Brasil nos anos 2000, tempos depois do fim da instituição. E os escândalos não pararam mesmo depois de desativado. Segundo uma publicação do The Intercept, ainda houve corrupção no processo judicial de encerramento.

De acordo com o veículo, a instituição financeira escondeu a situação de insolvência, além de ter manipulando as operações de crédito, como se os devedores estivessem pagando normalmente. Eles encerraram as atividades com um saldo de R$ 5,36 bilhões ao governo.

Ayrton Senna foi o principal garoto-propaganda da instituição até os anos 90 (Foto: Reprodução / Internet)

Qual o banco mais rico do Brasil?

Segundo um ranking da Brand DX, o Itaú lidera como o banco mais rica do país, estimado no mercado por R$ 41 bilhões. Em seguida, o Bradesco aparece com R$ 31,7 bilhões. No terceiro lugar, fica o Banco do Brasil com R$ 25 bilhões. Essa pesquisa foi feita em 2022.