Nos últimos anos, o Brasil tem perdido grandes fabricantes de carros, o que acaba impactando na economia do país
Apesar de ser um dos maiores mercados automotivos do mundo, o Brasil já foi povoado por marcas e carros que hoje não transitam mais por aqui. Afetadas por crises, mudanças bruscas de mercado ou por chegar no momento errado, fabricantes como Mahindra, Mazda, Geely, Alfa Romeo, DS e Seat desistiram do Brasil e nunca mais voltaram.
Enquanto algumas se foram e pouco sentimos sua ausência por aqui, algumas fabricantes evoluíram tanto com seus veículos e cresceram de tal maneira que dar a elas uma segunda chance seria algo muito bom.
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Alfa Romeo
Apesar de ter até fabricado carros por aqui, a Alfa Romeo não sobreviveu à virada do milênio, quando ainda importava o belíssimo 156. Nos tempos atuais, voltou a produzir carros de tração traseira, como o SUV Stelvio e o sedã Giulia.
Ford
Ford anunciou que abandonará a produção nacional, declarando o fim de Ka, Ka Sedan e EcoSport. A marca fechou as fábricas de Camaçari (BA) e a linha de motores e transmissões de Taubaté (SP).
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Romi
O Isetta começou a ser produzido pelas Indústrias Romi S.A. em 1956, em Santa Bárbara d’Oeste (SP), sendo o primeiro veículo com fabricação nacional. A Romi parou de produzir o modelo em 1961, seguindo suas operações com foco em máquinas agrícolas no Brasil até os dias de hoje.
Troller
A Ford também é proprietária da Troller, montadora de veículos aventureiros sediada na cidade de Horizonte (CE). O fim da produção dos modelos ocorreu no último trimestre de 2021, afetando cerca de 470 trabalhadores.
Por que a Mahindra desistiu de vender veículos no Brasil?
A Mahindra & Mahindra, maior fabricante de veículos utilitários da Índia, parou de vender Pick-ups e utilitários no Brasil.
A Mahindra saiu do Brasil depois que a economia lenta, mudanças na regulação e uma moeda em depreciação afetaram as vendas.A montadora indiana, que vendia veículos através de sua parceira local, a Bramont-Montadora, teve vendas de cerca de 250 veículos por mês no melhor dos momentos.
“Onde não vemos perspectivas de médio a longo prazo, não há sentido. Encaramos os fatos e saímos da situação.” Disse Shah, complementando que a Mahindra continuaria a vender veículos nos mercados vizinhos do Chile, Peru e Paraguai.