Rival da Volkswagen que brilhou no mercado brasileiro teve triste desfecho
No acirrado mercado das indústrias automobilísticas no Brasil, um dos seus mais tristes marcos trouxe à tona o desfecho de uma das principais rivais da Volkswagen.
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Durante a década de 80, uma montadora de carros 100% nacional ganhou destaque ao criar e produzir unidades do furgão Itaipu E-400, que foi o primeiro carro elétrico do Brasil.
A Gurgel, durante anos, foi considerada a marca brasileira de grande sucesso, tendo sido fundada em 1969 pelo engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel.
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Além de ser pioneira do segmento no país, a empresa, que tinha tudo para brilhar no mercado nacional, apresentou protótipos do Itaipu em 1975, demonstrando sua inovação antes que a demanda global por carros elétricos surgisse.
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A Gurgel também ficou conhecida por seus carros construídos em fibra de vidro, incluindo o lançamento do BR800 em 1988. Posteriormente, a fabricante introduziu o Supermini, um subcompacto com motor 0.8 que desenvolvia 36 cv, além dos icônicos jipes X-12 e Carajás.
O que gerou o fim da Gurgel?
Apesar da posição de destaque no mercado automobilístico, na década de 90, a redução da alíquota do IPI para carros 1.0 pelo Governo Federal colocou os veículos da Gurgel em competição direta com modelos de marcas renomadas, como Volkswagen, Fiat, Ford e Chevrolet.
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Nesse mesmo cenário, o mercado de importados trouxe soluções que eram consideradas mais atrativas aos consumidores na época, agravando ainda mais a situação da empresa.
O triste desfecho da Gurgel foi selado em 1994, segundo o despachantedok, com um processo de falência que se arrastou até 1996, marcando o fim de uma era e deixando um legado na história da indústria automobilística brasileira.