Um cantor normal, sem qualquer diferencial do visto nos programas mais banais de calouros e um transformista com timbre exageradamente anasalado proporcionaram o momento mais impactante do “The Voice” nesta quinta. E isso em uma das maiores redes de TV do mundo. Onde vamos parar se continuarmos com tamanha falta de qualidade, com impressões tão fúteis como estas?!
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Se a rede que tem todas as condições de mostrar o que há de melhor nos oferece isso e é venerada, o que mais pode ser feito senão desligar a TV? Exageros por parte de Lulu Santos, com sua angústia entre escolher o ruim e o menos pior considerando serem os melhores, o choro do apresentador, a tensão para ver se permanecerá na competição alguém capaz de momento tão simplório, nos mostra a entronização do fútil.
Nossa TV está infestada pela mentira, onde um SBT se basta com sua breguice, a Record arrisca se propagandear como TV Verdade e a Globo aceita vestir um momento simples com tamanha imponência. O telespectador merece mais e elas podem oferecer, para tal cabe à nós não ficarmos elogiando tamanho desprendimento da realidade.
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