Antes de grave acidente, ônibus de Conrado e Aleksandro foi flagrado em alta velocidade por testemunha

O ônibus da dupla capotou ocasionando a morte de seis pessoas, incluindo Aleksandro; Conrado segue internado em estado grave

Na manhã do último sábado (7), aconteceu um grave acidente na rodovia Régis Bittencourt, no interior de São Paulo. O ônibus que levava a dupla sertaneja Conrado e Aleksandro e sua equipe de músicos capotou. Entretanto, um homem filmou o veículo em alta velocidade na estrada e reclamou do motorista por não seguir as leis de velocidade de via. Mas a própria testemunha utilizava o celular ao dirigir, o que também é proibido por lei.

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“Depois acontece um acidente e colocam a culpa sempre em outra coisa, mas a imprudência fala mais alto aqui! Ultrapassa caminhões como se fosse um carro pequeno”, disse a testemunha no vídeo que ele mesmo fez e foi obtido pelos policiais na investigação.

Atualmente, a legislação permite em rodovias a velocidade de 110 km/h para veículos leves e 80 km/h para veículos pesados, que é o caso do ônibus de Conrado e Aleksandro. “O ônibus passou a mais de 140 km/h e chamou a minha atenção. Acelerei para alcançá-lo”, relatou a testemunha em entrevista ao G1.

Ônibus da dupla Conrado e Aleksandro capotou no último sábado (7) (Foto: Reprodução)

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“Vi que estava escrito o nome da dupla e pensei que poderia gravar para depois encaminhar o vídeo. Planejava encontrar o telefone deles para mostrar como o motorista estava correndo na rodovia. Jamais imaginava que o acidente pudesse acontecer”, completou o motorista. “Não filmei com intenção de prejudicar ninguém. Tenho o hábito de gravar essas coisas”, concluiu a testemunha.

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Várias mortes foram confirmadas

O ônibus partiu de Tijuca do Sul, no Paraná, e seguia em direção a São Pedro, São Paulo, carregando 19 pessoas. No acidente, que ocorreu às 10h30, foi confirmada a morte de seis pessoas, incluindo a do cantor Aleksandro. Já Conrado, que tem como nome verdadeiro João Vitor Moreira Sales, está internado em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital da região de Miracatu, onde ocorreu a tragédia.