A operadora passa por novo pedido de recuperação judicial
Não é novidade para ninguém que a pandemia da Covid-19 afetou a economia do Brasil e do mundo. Vários setores acabaram sendo afetados. Isso gerou uma verdadeira ação em cadeia e tem dado o que falar. Até mesmo uma grande operadora de telefonia foi afetada por essa situação.
Estamos falando de uma das maiores em operação no Brasil, a Oi. No início de março, a empresa surpreendeu ao formalizar oficialmente o segundo pedido de recuperação judicial, declarando dívidas de R$ 43,7 bilhões. A reincidência da solicitação é inédita entre as grandes empresas do país.
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Com isso, a empresa fica numa posição desconfortável, pois agora tem menos ativos para vender e quitar os credores, já que se desfez de vários nos últimos anos. Vale lembrar que no passado a Oi chegou a ter 47,68 milhões de clientes e ser a segunda maior operadora de telefonia móvel do Brasil.
Atualmente, no entanto, a situação é preocupante, visto que a empresa está sem qualquer fatia nesse setor. Ela foi obrigada a abrir mão dele após a primeira etapa da crise.
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A homologação aconteceu somente em fevereiro de 2018. Contudo, a crise financeira foi agravada após a tentativa fracassada de fusão com a Tim, com participação da empresa de investimento LetterOne, que depois desistiu do negócio sem investir os US$ 4 bilhões prometidos. Além disso, a situação só foi piorando.
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No primeiro pedido de recuperação judicial, a Oi precisou se desfazer de ativos, colocando à venda as subsidiárias. A Oi Móvel foi arrematada pelo consórcio formado por Claro, Tim e Vivo por R$ 16,5 bilhões, em dezembro de 2020. Dessa forma, grande parte dos clientes forma transferidos para essas operadoras.
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POR QUE O NOVO PEDIDO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL?
Vale lembrar que o novo pedido de recuperação judicial da operadora tem uma explicação. A atitude é para não ter a exigência de pagar a quem deve e ter mais tempo para apresentar um plano para acertar as contas. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a operadora ainda acumulava R$ 35 bilhões em dívidas.