Pare tudo o que você estiver fazendo para saber detalhes sobre a gigante que, após ressurgir das cinzas, pode acabar indo à falência novamente
Sabemos que nos últimos meses fomos pegos de surpresa com crises internas enfrentadas por grandes empresas, onde muitas, inclusive, chegaram a declarar falência e fechar suas portas.
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Contudo, nada choca tanto quanto o caso de uma famosa operadora que foi ao fundo do poço, ressurgiu das cinzas, mas simplesmente agora está a ponto de quebrar de vez. Vamos conferir?
Estamos falando da grande operadora de telefonia, a Oi. As informações são do portal Folha de São Paulo.
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O que aconteceu com a Oi?
Bom, conforme o que foi noticiado em fevereiro deste ano de 2023, a Oi deve pedir em breve uma segunda recuperação judicial.
Conforme a fonte, a Oi entrou com um pedido de tutela de urgência cautelar de junto à 7ª Vara Empresarial do TJRJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro).
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Tal pedido teve como principal objetivo impedir que seus ativos sejam bloqueados a pedido de credores. Para quem não sabe, a famosa empresa declara ter dívidas de R$ 29 bilhões.
Muita gente nem imagina, mas a Oi já tinha conseguido sair de uma situação bastante complicada, pois, ela concluído seu primeiro processo de recuperação em dezembro.
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Contudo, estando a ponto de quebrar mais uma vez, profissionais do setor revelam que não se recordam de ver uma empresa de grande porte passar por uma situação assim.
Em suma, o Oi entrou com seu primeiro pedido de recuperação judicial em junho de 2016, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Na época, a empresa tinha aproximadamente R$ 65 bilhões, com mais de 55 mil credores.
Pois bem, a primeira RJ da Oi foi concedida só em 5 de fevereiro de 2018, dessa forma, conforme a lei, a empresa já poderia fazer um novo pedidor em 5 de fevereiro de 2023.
“Há uma discussão legal e jurisprudencial se este prazo deveria contar do início do processo ou da apresentação do último aditivo. Muito provavelmente os credores que discordem da nova RJ vão entrar com medidas judiciais para tentar impedir o processo”, analisa Filipe Denki, diretor da Comissão de Recuperação de Empresas e Falência do Conselho Federal da OAB e sócio do Lara Martins Advogados.
“Ficam dúvidas se [a situação da Oi] é um problema do setor de telefonia, de má gestão econômico-financeira da empresa ou do próprio instituto da recuperação judicial”, questiona Denki.
O que diz a Oi sobre o assunto?
Agora, com seu segundo pedido de recuperação judicial, a Oi disse que a solicitação de tutela foi uma medida para proteger a companhia e suas subsidiárias contra a exigibilidade de créditos.
“Ciente da relevância do seu papel no mercado brasileiro, a Oi deve e continuará explorando todas as opções disponíveis para otimizar sua liquidez, e garantir a plena execução de seu plano estratégico de longo prazo, atendendo não apenas aos seus interesses econômicos e sociais, mas também os de seus acionistas e demais stakeholders”, disse, em nota.