Foto: Divulgação
O comentário da jornalista Rachel Sheherazade em uma das edições do jornal “SBT Brasil” sobre um caso de violência envolvendo um adolescente ainda está rendendo assunto.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Agora, Rachel e o SBT estão sendo processados pelo crime de apologia e incitamento ao crime, à tortura e ao linchamento, caracterizado no art. 287 do Código Penal, pela deputada Jandira Feghali (RJ), líder do PCdoB na Câmara, junto à Procuradoria-Geral da República (PGR).
De acordo com o Portal Vermelho, a deputada solicita que seja instaurado inquérito sobre os fatos relatados, junto da decisão unânime da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que conferiu a possibilidade de investigação criminal pelo Ministério Público.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“É público e notório que a jornalista do SBT, Rachel Sheherazade, no episódio do jovem negro que foi amarrado nu a um poste, defendeu publicamente, no programa de televisão que apresenta, a ação dos agressores, que, sem provas ou indícios de crime, humilharam e torturaram aquele jovem, argumentando que tal atitude seria justificada, por terem os cidadãos de bem de tomar a justiça em suas próprias mãos, uma vez que o Estado não cumpriria sua função de propiciar segurança”, declarou.
E não para por aí. Durante o andamento do inquérito e persecução penal, o repasse de verbas oficiais à emissora pode ser interrompido. “O SBT não pode alegar que era uma opinião privada da jornalista, pois, se assim fosse, estaria obrigado a dar a ela algum tipo de punição, pela prática de crime utilizando o veículo de comunicação pelo qual é responsável, o que não fez”, ressaltou a deputada na ação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE