Apesar de possuir nomes de peso em seu casting, a Record sofre por não ter competência na produção de programas de qualidade para seus apresentadores. Nesse panorama, Xuxa, Gugu, Mion e Justus, maiores exemplos, deslocaram-se de programas originais para formatos estrangeiros comprados pela emissora.
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Após duas temporadas de números de audiência aquém do esperado, o programa Xuxa Meneghel chegou ao fim na Record e a apresentadora teve de ir para o comando do Dancing Brasil, versão brasileira do programa estadunidense Dancing with the Stars, produzido pela Endemol Shine.
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Gugu Liberato, por sua vez, chegou a comandar por algum tempo o Programa do Gugu, porém, a versão sofreu desgaste e também não conseguiu sustentar índices satisfatórios de audiência. Com isso, o apresentador renovou recentemente com a emissora de Edir Macedo na condição de comandar a edição 2018 do Power Couple (ex-Justus). Parceria da Record com a Dori Media, o reality é baseado no formato israelense de mesmo nome. Havia comentários sobre possível novo programa para Gugu aos domingos, fato negado pela Record.
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Outro que teve de dar adeus ao seu programa foi Marcos Mion. Após longos 8 anos à frente do Legendários na Record, Mion ficará na responsabilidade exclusiva de A Casa, reality show brasileiro produzido e exibido pela Record em parceria com a FremantleMedia, do formato holandês da série Get the F*ck Out of My House. Ainda há possibilidade de o Legendários retornar à grade da emissora em temporadas.
Por fim, Roberto Justus deve sair da Record após quase 11 anos à frente de atrações como O Aprendiz, A Fazenda e Power Couple. Por sinal, todos originários de formatos fechados do exterior. Entretanto, vale o destaque para o Roberto Justus +, programa original apresentado por Justus que também não decolou na emissora.
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Ante o exposto, constata-se que com as práticas atuais, a Record tira o foco do nome do apresentador e joga para o formato em si. Ou seja, nem precisa ser um ‘apresentador de luxo’, contanto que o formato seja bom e dê resultado.
Isto, acima de tudo, mostra a incompetência de uma das maiores emissoras do país na contratação de profissionais capacitados para elaborar formatos originais. Sem dúvidas, a emissora tem recursos e existem (muitos) profissionais no mercado.
Além disso, os próprios telespectadores conseguiriam elaborar sugestões capazes de exercer a função do quadro de funcionários dos setores criativos da emissora, caso o problema seja a presença maléfica de uns em detrimento da presença positiva de outros.
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