Decreto do Banco Central acaba expondo péssima notícia pra quem tem de R$1 mil a R$ 5 mil investidos em uma poupança CAIXA, Bradesco, Itaí e mais …
Quem tem conta poupança em bancos tradicionais como a Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú entre outros, precisa se atentar quanto a um novo decreto emitido pelo Banco Central, cujo qual chega como uma péssima notícia a quem investe nesse tipo de aplicação.
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Conforme já dissemos em matérias anteriores, o COPOM do Banco Central, decretou ainda em julho de 2024, a decisão de manter a Taxa Selic com a redução de 0,25 ponto percentual. Isso fez com que a porcentagem que estava em 10,75% fosse para 10,50% ao ano.
Por mais que isso seja relativamente bom para quem depende de linhas de crédito, empréstimos e afins, para quem investe na poupança a história é bem diferente. Mesmo porque, a poupança (como todo investimentos de renda fixa), tem a taxa Selic como principal base para determinar seus rendimentos.
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Ou seja, como em uma conta exata, esses cortes nos juros significa rendimentos bem menores. Da mesma forma, aplicações que seguem a remuneração do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) também são afetados drasticamente com tal baixa
Bem menos ..
O grande X da questão é que, de todos os investimentos, a caderneta da poupança é a que MAIS PERDE. Até porque, os demais existentes do segmento costumam oferecer um retorno acima da inflação, ainda mais se for provenientes de bancos médios, como as queridinhas fintechs.
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De acordo com o portal UOL Economia, entre as opções que passam a render menos com essa queda da Selic, além da poupança, foi o Tesouro Selic, título público federal que acompanha a taxa básica de juros.
Como as poupanças dos bancos citados no inicio desse texto seguem tais regras, obviamente seus rendimentos acabam caindo como as demais do mercado.
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Inclusive, de acordo com o portal do canal CNN, o especialista Michael Viriato, estrategista da Casa do Investidor, apontou um levantamento aonde revela o que acontece agora com o dinheiro de quem aplica a partir de R$ 1.000 na poupança, após esse decreto do BC.
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A partir de mil
Vale destacar que a aplicação na poupança só supera os CDBs de bancos grandes na margem de seis meses: enquanto a primeira rende R$ 1.036,19, a outra R$ 1.035,64. Em 30 meses, a poupança rende até R$ 1.194,56.
Sendo assim, a melhor opção no país segue sendo os CDBs de bancos médios, considerando uma remuneração média que chega a 110% do CDI. Neste caso, os mesmos R$ 1.000 subirão para R$ 1.043,39 em seis meses e, em 30 meses, estarão valendo R$ 1.261,11.
A lista apresenta os ganhos em percentuais da poupança, do Tesouro Direto (considerado o título pós-fixado, o Tesouro Selic), CDBs e fundos DI, que acompanham o CDI e a taxa Selic.
Vale dizer que as contas já consideram os rendimentos líquidos, ou seja, descontados do imposto de renda que incide sobre os ganhos. Apenas a poupança é livre de impostos.
A simulação considera taxa de administração de 0,50% para os fundos DI e de 0,2% para Tesouro Selic, embora a cobrança varie entre fundos e corretoras; Veja a tabela abaixo:
Investimento de 5 mil reais
De acordo com o portal Insights, a longo prazo, para quem investiu 5 mil reais a notícia também não é nada animadora. Afinal de contas, o rendimento fica em cerca de apenas R$ 230,08 em 6 meses e R$ 450,24 em um ano, aproximadamente.
Em 2 anos, o retorno ficará em torno de R$ 953,13 e em 5 anos a rentabilidade fica em torno de R$ 2.976,25. Comparado a outros tipos de investimento, R$ 5 mil investidos no CDB Prefixado somariam apenas R$ 5.040,16 depois de um mês.
Ao final de seis meses, esse valor chegaria a R$ 5.253,57. Depois de um ano, R$ 5.536,25, após dois anos, R$ 6.166,05, e, passados três anos, R$ 6.847,40. Valores nada animadores, não é mesmo?
(ATENÇÃO! ESSES DADOS SÃO APENAS PROJEÇÕES BASEADOS EM TAXA DE JUROS ENTRE OUTROS FATORES QUE PODEM MUDAR FREQUENTEMENTE)
Onde eu posso investir com a queda da taxa de juros?
Diante de todos esses contras expostos no decorrer da matéria fica a dúvida: “Existe algum investimento que eu possa fazer e que tenha um retorno maior, mesmo diante da taxa baixa?“.
A resposta para essa pergunta é SIM! Conforme exposto pelo portal Mais Retorno, algumas oportunidades podem oferecer opções mais rentáveis a longo ou médio prazo e são elas:
- Fundos multimercados: Apesar da renda fixa ainda ser uma boa opção, especialmente para um perfil de investimentos conservador, é possível também que você queira aumentar a sua rentabilidade neste período de queda da renda fixa. Neste caso, o único jeito é arriscar um pouco mais.
A primeira opção da lista acaba sendo os fundos multimercados. Através dele, o gestor tem a liberdade de trabalhar com diversas classes de ativos, incluindo renda fixa e renda variável no mesmo portfólio. É uma forma de aumentar os ganhos e vencer o CDI, mas sem elevar demais a sua volatilidade.
MAS ATENÇÃO! Como as decisões de investimentos são terceirizadas a um gestor profissional, é importante garantir um bom histórico para que você tenha confiança na estratégia.
- Ações: O maior beneficiado com a queda das taxas de juros é o investidor de ações. A bolsa de valores tem um excelente histórico em períodos econômicos nos quais a Taxa Selic estava em baixa. Isso acontece por um fluxo natural: investidores que deixam a renda fixa neste cenário e buscam por ativos de maior risco.
Para investir em ações, você tem dois caminhos:
- Abrir uma conta em uma corretora e comprar os papéis por conta própria
- Utilizar dos fundos de investimentos dessa categoria, que são aqueles que possuem FIA (Fundo de Investimento em Ações) na sua nomenclatura.
MAS ATENÇÃO! É importante ponderar que o potencial de ganho é superior à renda fixa, mas que ele se verifica no longo prazo e, em períodos curtos, podemos ter uma grande oscilação do dinheiro investido. Garanta que a sua exposição à renda variável esteja de acordo com o seu perfil de investidor.
- Fundos imobiliários: Por ultimo, temos essa alternativa que fica no meio de campo entre renda fixa e renda variável são os fundos imobiliários (FII). Isso acontece porque, assim como as ações, as suas cotas estão na bolsa de valores e oscilam a cada minuto. Por outro lado, os FIIs possuem a característica de pagar rendimentos mensais aos seus cotistas.
MAS ATENÇÃO! É preciso ter consciência de que as cotas podem variar (inclusive de forma negativa, gerando perdas), essa pode ser mais uma oportunidade para a diversificação do seu patrimônio, gerando ganhos mensais e recorrentes.
Os imóveis, afinal, também são influenciados pela variação dos preços e isso impacta totalmente a sua precificação no mercado. Portanto, pode ser uma boa forma de equilibrar os diferentes ciclos econômicos.