TRISTE FIM
Intervenção do Banco Central acaba decretando falência e quebra de instituição Nº1 do Brasil após 37 anos
06/07/2024 às 1h57
Em uma ação emergencial, o BC precisou interferir diretamente nas atividades da companhia que já esteve entre as principais do país, atendendo milhares de correntistas
O mercado financeiro vive em constante mudança. Em cada temporada política, surgem novas regras, valores, juros e leis em vigor para todos os setores. Algumas empresas resistem, enquanto outras, por diversos motivos, acabam declarando falência.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Hoje, a Caixa Econômica Federal, o Bradesco, o Banco do Brasil, o Nubank, o Santander e o Itaú são as principais do gênero no país. Mas, antes de se consagrarem, outros grandes concorrentes dominavam o mercado nacional, movimentando fortunas e influenciado fortemente a economia.
Durante 37 anos, um tradicional banco esteve os maiores do Brasil. Depois de ser responsável por atender e controlar as contas de boa parte da população, a companhia acabou enfrentando um fim decadente, encerrando de vez as atividades e sumindo do mapa.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fundado em Fortaleza, no Ceará, o Bancesa esteve em funcionamento entre 1966 e 2003, sob o comando do empresário Manoel Machado de Araújo. Foi uma importante história no Brasil, até que o grupo teve falência decretada pela Justiça com dívidas que superavam R$ 421 milhões.
Segundo a Folha de S. Paulo, a instituição sofreu uma intervenção do Banco Central, em 1995. Na época, a dívida já era quase três vezes maior do que os ativos do grupo, calculados em R$ 136 milhões. O processo foi estendido por mais alguns anos, até que o fim foi oficialmente decretado. Essa ação reuniu os bens da instituição, apontando o que deveria ser liquidado para pagar o que estava em aberto.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O que acontece com seu dinheiro se um banco falir?
Acumular saldo na conta, onde são rendidos alguns juros aos clientes, continua sendo a forma mais fácil e acessível de investir. Porém, até mesmo nas instituições mais seguras, existem riscos, apesar de serem quase nulos para a maior parte da população que não tem grandes fortunas.
Já para aqueles que têm um patrimônio maior, a situação é um pouco mais complicada. Pela lei, se um banco for à falência, os clientes podem recorrer ao Fundo Garantidor de Créditos, o FGC, para reaver o dinheiro que estava guardado. No entanto, o limite assegurado é de R$ 250 mil. Ou seja, quem tem mais do que isso, acaba perdendo todo o resto.
LEIA TAMBÉM:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Substituta de Tralli para Jornal Hoje e crava FIM de banco tão grande quanto Santander
● Falência devastadora: Shopping popular de SP é aniquilando pelo Bourbon após 22 anos
● Falência e bens leiloados: Gigante dos chocolates, tão icônica quanto a Pan, tem fim decadente
Autor(a):
Lucas Brito
Lucas Brito é um jornalista que ama conversar sobre tudo, mas em especial sobre música, culturas, teorias e boas histórias. Seu maior objetivo é conseguir se tornar um grande comunicador e ter espaço para tratar de assuntos sociais que considera importantes, além de poder opinar sobre a ficção, como séries e novelas. Email: [email protected]