ENTENDA
Ordem para matar policiais e fogo em ônibus: PCC volta a tocar o terror e datas de ataques são descobertas
30/11/2023 às 16h56
O PCC exige uma lista de regalias para recuar em ataques planejados contra a polícia e serviços públicos do Distrito Federal
Bandidos do PCC (Primeiro Comando da Capital) deram uma ordem aos integrantes da facção para atacarem serviços e agentes públicos após uma espécie de “salve nacional”. A intenção seria levantar todo o tipo de informação sobre servidores dos sistemas penitenciários estaduais e exigir regalias.
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De acordo com a coluna Na Mira, de Carlos Carone e Mirelle Pinheiro, no Metrópoles, os chefes determinaram duas datas para realizarem esses ataques: dia 28 de novembro e 3 de dezembro.
Esses faccionados estão no Presídio do Distrito Federal I (PDF I), no Complexo Penitenciário da Papuda. A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) destacou que policiais penais federais deveriam permanecer em alerta máximo, principalmente os lotados nos presídios de Campo Grande (MS) e de Brasília.
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O ataque aos agentes públicos se chama “salve nacional”, e funciona como uma espécie de ordem para integrantes da facção cometerem ataques contra transportes públicos, hidrelétricas e agentes da segurança pública, ou seja, para matar policiais.
Bandidos determinaram uma lista com regalias que deveriam beneficiar criminosos que estão na Papuda. Em contrapartida, há seis meses, policiais descobriram que uma presa que já realizava trabalho externo foi descoberta repassando informações aos presos. Ela perdeu o direito e está encarcerada.
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LISTA DE REGALIAS
No dia 28 de novembro, agentes de segurança ficaram atentos a possíveis ataques. Para recuar, o PCC exige:
- Extensão do tempo de visitas – das 9h às 15h;
- Melhoria na qualidade da alimentação servida para os detentos;
- Reduzir a superlotação das celas, redistribuindo os encarcerados para outras unidades prisionais;
- Aumentar o rol de critérios de análise para que a visita íntima possa alcançar mais presos.
POR QUE O PCC SE REVOLTOU NA PAPUDA?
Integrantes do PCC reclamam da superlotação das celas e da quantidade de comida enviada nas cinco refeições do dia. A revolta também envolve o fechamento da cantina, que servia bolos e outros alimentos.
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Autor(a):
Paulo Damião
Eu sou Paulo Damião, jornalista formado pela FIAM-FAAM, em 2020. Trabalho com celebridades desde 2017 e admiro tudo o que envolve o mundo dos famosos e da televisão. Já entrevistei artistas, participei de coletivas de imprensa e sou responsável por desenvolver vários especiais de destaque no TV Foco.Meu email é [email protected]