Kaysar Dadour é Fauze de Órfãos da Terra (Foto: Reprodução)
Fauze (Kaysar Dadour) arrumará um novo amor em Órfãos da Terra, e será amor à primeira vista na novela das 18h da Globo.
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Trata-se de Santinha (Cristiane Amorim), a fofoqueira funcionária da casa de Rania (Eliane Giardini). “Rola uma paixão à primeira vista. Há tempos, Santinha vinha dizendo que, como não tem sorte no jogo e também não ganha aumento de salário, devia conhecer um príncipe das arábias. Então, quando ela coloca o olho em Fauze, já sabe que aquele é seu príncipe. Rapidamente, eles marcam um outro encontro e o beijo sai logo, sem qualquer demora. O sonho de Santinha era conhecer um sheik. Com a chegada de Fauze, ela ganha o seu “milk-shake’’”, falou a atriz em entrevista ao Extra.
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Santinha (Cristiane Amorim) em Órfãos da Terra (Foto: Paulo Belote/ Globo)
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A relação trará mudanças positivas para Santinha e Fauze, que estão longe de se comportar como mocinha ou mocinho da trama. “A novela mostra que o amor rompe barreiras, fronteiras e muda as pessoas. Espero que esse sentimento transforme cada um no seu melhor. Fauze vai mostrar uma faceta mais leve, e torço para que Santinha ocupe a sua língua grande e pare de fazer fofoca”, explicou.
Cristiane Amorim não poupa elogios ao colega de elenco. “Meus problemas ficam pequenos quando penso na história de vida dele (um refugiado sírio). Kaysar se viu obrigado a sair do seu país, ficou cinco anos sem ver a família e está sempre rindo, de bem com a vida. Diante dele, a gente fica até sem graça de ter mau humor”, falou.
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Solteira aos 46 anos, a atriz não tem pressa para encontrar um novo amor, ao contrário da Santinha. No entanto essa é apenas uma das diferenças que distancia as duas. Outro ponto oposto entre elas é a vaidade. “Gosto de andar bem vestida. Amo moda e não saio sem maquiagem. Sou vaidosa, mas me desnudo de vaidades no meu trabalho. Não é um problema esconder minha beleza para contar a história da Santinha, embora eu não me ache um mulherão”, disparou a beldade de Órfãos da Terra.
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“Trabalhei como garçonete, vendedora de loja, fui camelô… Montei barraca na Praça 15 para vender roupas que não usava mais. Até hoje, se o bicho pega, eu invento moda para ganhar um dinheiro. Dividi quarto em Copacabana, passei necessidades. Já comi um pão de manhã para guardar o outro para a noite. Só a partir da minha primeira novela (“Cordel encantado”, de 2011) que passei a ter um pouco mais de conforto”, explicou a atriz de Órfãos da Terra.
