Relembre as 3 marcas que foram proibidas, após intervenção da ANVISA, e a situação do trio atualmente
A ANVISA, é uma autarquia sob regime especial, que tem sede e foro no Distrito Federal e está presente em todo o território nacional por meio das coordenações de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.
Ela tem como finalidade institucional promover a proteção da saúde da população. Tal proteção chega por intermédio de um controle sanitário da produção e consumo de produtos assim como serviços submetidos à vigilância sanitária.
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Vale mencionar que mesmo marcas renomadas do mercado chegaram a tomar uma intervenção da mesma. Falando nisso, separamos alguns desses casos escandalosos envolvendo 3 marcas que vai deixar você completamente em choque
1- Café com insetos
No ano de 2017, a Associação de Consumidores Proteste realizou um teste de segurança alimentar em amostras de oito marcas de café e farinha do trigo.
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Segundo a entidade, a análise foi feita com base no regulamento técnico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foram encontrados restos de um inseto morto no café da marca Melitta.
De acordo com o portal O Globo, a agência reguladora afirmou na época que a cada 25 gramas de café podem ter até 60 fragmentos de insetos.
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E de todas as marcas, o café Mellita revelou a presença de 13 fragmentos de insetos e um inseto inteiro morto em 25g de amostra, o que desrespeita à legislação, que não prevê a presença de insetos inteiros mortos.
Retórica da empresa
Em relação aos testes realizados pelo Instituto Proteste com um lote especifico do café em pó Tradicional embalagem de 500g da Melitta do Brasil, a empresa responsável afirmou que DESCONHECIA os procedimentos utilizados para o teste dos produtos.
Fora isso a empresa reiterou que prima pela qualidade, atende e respeita todas as regras da legislação aplicada pela ANVISA.
A marca sempre teve como prioridade entregar a excelência no produto final e, para isso, possui diversos processos de controle, além de certificados que comprovam o alto nível de qualidade em seus processos, como:
- Selo de Pureza ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café)
- Certificado ISO 9001 de gestão de qualidade
- Programa de Qualidade do Café da ABIC
- Programa de Boas Práticas de Fabricação.
VALE DESTACAR QUE A EMPRESA REALIZA ANÁLISES PERÍODICAS COM LABORATÓRIOS RENOMADOS E QUE EM NENHUM MOMENTO foram encontradas as irregularidades divulgadas pelo Instituto Proteste.
Por respeito e responsabilidade ao consumidor, a Melitta do Brasil SE COMPROMETEU NA ÉPOCA A recolher o lote em questão para refazer as análises.
Inclusive a empresa que denunciou a marca, a Proteste, entrou em contato com o TV Foco, e disponibilizou os resultados um teste mais recente feito com o Café Melitta, ocorrido em 2019 e segundo o próprio órgão, a marca FOI MUITO BEM AVALIADA.
A marca segue vendendo seus produtos normalmente nos mercados e nas principais lojas de e-commerce como podem ver abaixo:
2- Ketchup com pelo de rato
No ano de 2013, a ANVISA baixou uma proibição em um ketchup, visto como um dos mais queridinhos do mercado e cuja marca é renomadíssima no segmento.
Estamos falando do Tomato Ketchup, clássico produto produzido pela Heinz, marca norte americana fundada ainda em 1869 e que acabou ganhando o mundo, principalmente o Brasil, se tornando referência quando o assunto é molhos e condimentos.
O fato citado ocorreu em um lote específico cuja numeração era 2k04. De acordo com o portal O Globo, a resolução foi publicada no Diário Oficial da União no dia 20 de agosto de 2013.
A situação se desencadeou após serem encontrados pelos de roedores no lote citado cuja data de validade ia até janeiro de 2014.
Investigações assíduas
Para chegar a essa conclusão proibitiva a Anvisa considerou, entre outros documentos, o Laudo de Análise Fiscal emitido pelo Instituto Adolfo Lutz de Santo André, em São Paulo, cujo resultado foi insatisfatório por detectar os fragmentos na amostra analisada.
Fora isso foi considerado o alerta do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo que suspendeu a comercialização no estado.
Tal comunicado emitia o decreto de interdição das unidades em que forem encontradas e o recolhimento pela empresa Coniexpress S/A Indústrias Alimentícias, responsável por importar o produto no país.
O Procon-SP também anunciou naquele mesmo dia que notificou a Heinz Brasil para que a mesma pudesse dar mais esclarecimentos sobre o recolhimento do Tomato Ketchup que teve a comercialização e recolhimento dos lotes: 2C30 e 2K04.
Os mesmos foram importados do México ainda em 2012 e suspensos pela Vigilância Sanitária paulista no dia 7 de agosto.
Retórica da empresa
Em nota, a Heinz Brasil informou à época que todos os produtos trazidos do México: “São produzidos com a mais alta qualidade e com ingredientes naturais de acordo com as normas sanitárias de seus países de origem, bem como normas internacionais.”
Conforme afirmado pela empresa, os lotes 2C30 e 2K04 importados do México em 2012, já não estavam mais em circulação no mercado. A fabricante acrescenta que “a segurança alimentar é e sempre será uma prioridade.”
Vale deixar CLARO que a situação JÁ FOI DEVIDAMENTE RESOLVIDA. Como mencionamos, essa proibição afetou apenas lotes específicos, sendo assim, não há nada mais que desabone tanto a linha Tomato Ketchup como quanto a Heinz.
Inclusive, a marca é considerada uma das mais queridinhas dos supermercados. De acordo com o portal Exame, a marca agora está investindo pesado em mostardas premium, o que promete agradar ainda mais o público.
Seus produtos são facilmente encontrados nos principais mercados do país bem como por empresas de e-commerce. Em suas redes sociais, a marca conta com 180 mil seguidores.
3- Peixe que causa diarreia
Por fim, o caso mais recente ocorreu em agosto de 2023 envolvendo uma marca famosa de peixe, mais precisamente de um atum enlatado em óleo comestível, fabricado pela Cellier Alimentos Linha Profissional.
A medida foi publicada no dia 18 de agosto deste ano, por meio da Resolução RE 3.124, de 18 de agosto de 2023.
De acordo com o que foi publicado pelo próprio site da ANVISA, a situação se desencadeou após uma grave denúncia de um surto de sintomas compatíveis com intoxicação alimentar, como diarreia, por histamina, em escolas na região de Campinas, SP.
A contaminação do produto com valores acima dos limites tolerados pela legislação sanitária foi confirmada por um exame laboratorial realizado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital).
Entendendo a causa
A histamina é uma substância que pode se formar após a morte de pescados, quando as condições de manuseio e armazenamento do pescado são inadequadas.
Essa substância não é eliminada com o tratamento térmico do pescado (por exemplo, cozimento, esterilização comercial, defumação) durante a fabricação do produto final (como atum embalado).
Além disso, os peixes podem conter níveis tóxicos de histamina sem apresentar sinais como mau cheiro, alteração na consistência ou na coloração.
O consumo de alimento contaminado por histamina pode causar:
- Dormência
- formigamento
- Sensação de queimação nos lábios
- Erupções cutâneas no tronco superior
- Queda de pressão
- Dor de cabeça
- Coceira na pele
- Vômito e diarreia.
A doença geralmente é leve e os sintomas desaparecem em poucas horas. Idosos e pessoas com problemas de saúde, porém, podem ter sintomas mais graves.
Qual a situação da marca Cellier atualmente?
A empresa se manifestou diante dos fatos e emitiu um comunicado através do seu site, como podem ver *CLICANDO AQUI*
Em suma a empresa reafirmou seu compromisso em manter a qualidade assegurada de seus produtos.
Para colocar o fato em sua real dimensão e preservar a relação de confiança que sempre manteve com seus clientes a empresa esclareceu que no dia 27 de junho do ano de 2023, a prefeitura de Campinas relatou a reação alérgica em algumas crianças, conforme comunicado à ANVISA.
Fora isso, a empresa deixou claro que o fato foi UM CASO ISOLADO, conforme verificado sob investigação posterior ao caso e envolvendo APENAS UM LOTE do produto.
De fato esse lote apresentava teor de histamina não conforme, mas estava micro biologicamente seguro. No entanto, a empresa seguiu a determinação do SIF (Serviço de Inspeção Federal), e providenciou a retirada do mercado de toda a produção do dia do lote.
PORTANTO TODOS OS PRODUTOS DA MARCA, JÁ COMERCIALIZADOS, VOLTARAM A SEREM DISPONIBILIZADOS EM CONDIÇÕES DE EXCELÊNCIA.
Vale destacar que a empresa atua no mercado há 32 anos e TEM SÓLIDAS POLÍTICAS DE ADERÊNCIA ÀS instituições reguladoras de suas atividades bem como possui um sistema de rigoroso controle de qualidade.