O colunista Flávio Ricco revelou, em sua coluna, que a Bandeirantes tem entrada de 200 milhões provenientes da locação de horários a Igrejas. Essa entrada é de capital líquido, pois não tem custo para a emissora, visto que ela recebe o programa gravado e o exibe.
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O fato é que apenas os 200 milhões recebidos por ano já seriam um excelente rendimento para uma emissora do porte da Band, a qual está bem abaixo, em questão de audiência, da Record e do SBT.
Vamos, então, deduzir que os números revelados demonstram que o enxugamento, feito de maneira radical na área artística e de jornalismo, demonstra, além de um planejamento estranho – e que foi bem lembrado por Flávio Ricco -, também uma péssima administração de artístico e programação comandada pelo argentino Diego Guebel.
As atitudes de João Saad Filho, o presidente da Bandeirantes, foram uma constatação do fracasso da administração de Guebel nesse tempo todo. Todo o planejamento de programação e conteúdo de programas que foram apresentados em fevereiro por Guebel, foi excluído por João Saad Filho.
Fica a pergunta: O que Guebel continua fazendo dentro da Bandeirantes depois que João Saad Filho jogou fora todo o seu planejamento? Isso é como um clube em que o presidente decide acabar com o time de futebol e manter o técnico.
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Texto: James Akel
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