O avanço de uma prática que escapa do controle médico e ameaça a saúde pública obriga a ANVISA a tomar uma decisão que atinge os principais injetáveis como Ozempic, Mounjaro e outros
E a Record, através do portal R7, acaba de confirmar um possível veredito da ANVISA para conseguir a proibição de uma prática, até então comum, mas que atualmente representa um grave risco à saúde pública.
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Tal decisão, embora necessária, irá afetar de certa forma os principais injetáveis como Ozempic, Mounjaro, Wegovy e mais.
Trata-se da venda indiscriminada e sem controle de receita dos mesmos, ainda mais após a disseminação de que eles ajudam a emagrecer.
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Sendo assim, baseada nessas informações da Record, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco elenca abaixo as razões por trás da decisão e o motivo por trás dessa necessidade.
MAS ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos com a matéria, é bom deixar claro que os fabricantes dos injetáveis, os quais são remédios muito eficazes contra doenças como a diabetes, jamais incentivam o uso dos mesmos para outras finalidades que não sejam o combate das doenças em si.
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Uma prática popular mais perigosa
Pois é, na tarde desta quarta-feira, a ANVISA está prestes a votar uma proposta que pode mudar as regras de venda de medicamentos injetáveis amplamente usados para emagrecimento, conforme mencionamos acima.
A medida prevê que farmácias passem a reter a receita médica no ato da compra, aumentando o controle sobre o uso dessas substâncias.
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Nos últimos anos, milhares de pessoas, principalmente mulheres, passaram a utilizar essas medicações fora da indicação original.
O Ozempic, por exemplo, foi desenvolvido para o tratamento de diabetes tipo 2, mas se popularizou como uma ferramenta de emagrecimento, muitas vezes adquirida sem acompanhamento médico.
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Mas o que muda com essa nova exigência da ANVISA?
Atualmente, a apresentação da prescrição é exigida, mas o documento não precisa ficar retido no estabelecimento, o que faz com que o consumidor abuse desses medicamentos com esse fim.
Ou seja, caso aprovada, a nova regra obrigará farmácias a reterem as receitas e ampliará as exigências para prescrição, controle, rotulagem e dispensação desses medicamentos.
O objetivo é claro: coibir o uso fora das recomendações clínicas e reduzir os danos à saúde pública.
Quais são os efeitos colaterais de se usar injetáveis para emagrecer?
O uso indiscriminado desses medicamentos vem gerando um número crescente de notificações de eventos adversos no Brasil.
Entre os problemas mais recorrentes estão episódios de:
- Pancreatite;
- Distúrbios gastrointestinais;
- Hipoglicemia;
- Entre outros riscos graves que se agravam quando não há supervisão médica.
Inclusive, em matérias anteriores, já chegamos a mencionar alguns casos envolvendo esse hábito de uso, conforme podem ver por aqui*.
Conclusão:
O avanço do uso indiscriminado de medicamentos injetáveis para emagrecimento acendeu o alerta das autoridades.
A decisão da ANVISA busca reforçar a fiscalização e garantir a segurança dos pacientes.
Automedicação nunca é inofensiva, especialmente com substâncias tão potentes. O controle rígido se impõe como medida urgente para proteger a saúde da população.
Mas, para saber mais sobre outros casos e até decretos da ANVISA, clique aqui. *