Pabllo Vittar foi vítima de preconceito em rádio
A cantora Pabllo Vittar foi vítima de censura e homofobia por uma rádio de Santa Catarina, o que gerou revolta nos fãs e em outros artistas.
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Isso porque para emplacarem Pabllo Vittar pelas rádios do Brasil, fãs da cantora têm organizado meios para que a cantora entre nos quadros de músicas mais pedidas. Contudo relatos e prints mostram que eles ainda precisam vencer a barreira da homofobia para isso.
O percalço mais recente foi divulgado na rede social de Sérgio Santos que expôs um diálogo com um locutor de uma rádio em Santa Catarina. “Queria ouvir Pabllo Vittar – ‘Parabéns'”, declarou um ouvinte. “Olá, não tocamos Pabllo Vittar aqui. Obrigado”, respondeu o responsável pelo contato com os ouvintes da empresa, como informa o Extra.
Ao ser perguntado sobre a razão para isso, o locutor continuou. “Porque não sabemos se ele é homem ou mulher”, disparou sobre Pabllo Vittar. A situação gerou comoção, e as pessoas acusaram a Super FM de Papanduva (SC) de homofobia e fizeram um novo mutirão. A rádio então pediu perdão através de comunicado.
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“Nota de esclarecimento: devido ao ocorrido no dia de hoje a Direção e a Equipe da Super FM vem esclarecer: Sabemos que foi errado o que foi falado na conversa no Whatsapp (conversa particular entre ouvinte e locutor), o responsável pelas respostas já foi identificado e responderá internamente e administrativamente pelo ocorrido. A equipe da rádio pede desculpas e reforça que a rádio não possui posicionamentos preconceituosos de qualquer natureza. Somos contra qualquer tipo de preconceito e desrespeito”, declararam após a polêmica com Pabllo Vittar.
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Fora essa nota, a empresa catarinense incluiu “Parabéns”, de Pabllo Vittar e de Psirico, na programação, para alegria dos ouvintes. Pabllo agradeceu ao apoio dos fãs com emojis emocionada. “Obrigada, Vittarlovers”, disparou ela.
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Apesar desse ser um caso específico que veio a público, artistas LGBT contaram que a luta para emplacarem músicas nas rádios é verdadeira. “Se a Pabllo que é esse sucesso popular estrondoso e não toca nas rádios, imagina a gente? Por isso, hoje, e mais do que nunca, deem stream e espalhem o trabalho dos seus artistas do coração. É muito importante”, disparou Johnny Hooker.
“Como eu gostaria que a Pabllo não sofresse preconceito pelas rádios e como eu gostaria que os fãs entendessem isso de uma vez por todas”, comentou Rodrigo Gorky. “As rádios são o lugar mais inóspito para divulgar nosso trabalho. É um meio que parece que está cercado por dinossauros da cultura, que simplesmente não querem entender que as drag queens representam o futuro do que a gente está falando, entendeu?”, falou Gloria Groove em entrevista para o Popline na internet.