Marca que há anos vem sendo sinônimo de produtos bem feitos na TV, o “Padrão Globo de Qualidade” está sendo questionado pelos telespectadores e pela crítica especializada desde a estreia da novela Segundo Sol, atual trama do horário das nove.
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Os erros sucessivos que estão acontecendo em tão pouco tempo no ar despertam o questionamento sobre o que estaria acontecendo para que os diretores permitissem que tantas falhas fossem cometidas na produção de maior importância na emissora. Nos primeiros 20 capítulos, por exemplo, Maura (Nanda Costa) descobriu duas vezes que Yonan (Armando Babaiof) era irmão de Beto Falcão (Emilio Dantas).
O jornalista Flávio Ricco comentou as possíveis causas para os inúmeros erros em pouquíssimo tempo. “É inexplicável a Globo acobertar tantos erros seguidos nessa novela. Quando gravam, além do diretor, existem outras pessoas na pós-gravação, como em todo processo de edição, decupagem e, por último, sonorização. Depois de passar por tantos olhos é absurdo esse tipo de erro passar”, diz.
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Flávio ainda levanta um questionamento: “Pode ser algum truque para chamar atenção. É inexplicável o cara deitado no barco, o outro no espelho [em cena de Adriana Esteves e Fabricio Boliveira]. Nunca aconteceu isso. A novela é boa, o autor é bom, o elenco também. O próprio Dennis Carvalho [diretor-geral], que é do maior respeito. Não vejo tanta explicação por essa bobeada. Chega a ser um mistério.”
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No livro lançado em 2011, Boni contou de onde veio o “Padrão Globo de Qualidade”. “Essa expressão não nasceu dentro da Globo, como muitos pensam. Ela foi sendo usada pela imprensa e nós acabamos assimilando o rótulo. Embora muitos atribuam a mim a criação desse padrão, na verdade o padrão Globo de qualidade não oi criado por ninguém, mas resultou de uma exigência comum a quase todos os funcionários da empresa em todos os escalões”, revela ele, em um trecho da autobiografia “O Livro do Boni”.
Em outro momento, Boni explica que a imprensa foi a maior responsável pela assimilação da empresa com a expressão: “A mentalidade da tolerância zero se implantou na empresa de forma automática e não imposta. E tolerância zero não significa que tudo seja perfeito, mas que se busca a perfeição. Para mim, não há busca de perfeição quando se tem qualquer tipo de tolerância. É preciso querer 100% para conseguir 80 ou 90%.”