Luiz Carlos Saupiquet se manteve longe da imprensa, após a tragédia envolvendo a filha, Daniella Perez
Há 30 anos, o Brasil parava para acompanhar o caso de Daniella Perez. Agora, três décadas depois, o assunto voltou à tona, após o lançamento da série ‘Pacto Brutal’, no HBO Max.
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A produção conta em detalhes o assassinato que chocou o país. Na época, em 1992, Daniella Perez esteve no ar com a novela da mãe, Glória Perez, ‘De corpo e Alma’, no horário nobre da Globo. Ela fazia par romântico com Guilherme de Pádua, que a matou, fora da ficção, com 18 tesouradas.
O corpo da artista, de apenas 22 anos, foi encontrado em um matagal da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Guilherme de Pádua, que faleceu no último fim de semana após sofrer um infarto, contou a ajuda da ex-esposa, Paula Thomaz, que hoje vive pelas sombras com medo de ser reconhecida na rua.
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O pai
O crime brutal destruiu a família inteira. Na época, Luiz Carlos Saupiquet, o pai de Daniella, ficou tão abalado, que mal conseguia sair de casa. Por muito tempo, ele se esquivou da imprensa. Mas, em uma entrevista rara à repórter Ilze Scamparini, o engenheiro falou sobre a filha. “Morreu porque foi atraiçoada”, declarou.
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“Uma menina na flor da idade. No IML, quando eu toquei no bracinho dela, estava frio. Eu pensei que ela iria ficar quente de novo e piscar para mim, mas ela não fez nada. Você fica na ilusão até a hora do enterro, mas, na hora em que o caixão desce, acaba tudo. Hoje, mais do que nunca, eu tenho certeza de que minha filha seria uma grande estrela”, disse.
Em 1994, antes mesmo de completar 2 anos do crime, Luiz Carlos Saupiquet morreu por causa de uma leucemia, que se complicou diante do estado emocional dele. “Ele não aguentou a dor da morte da Dani. Definhou”, disse Glória Perez à revista Trip.
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