Hoje uma mulher realizada e uma das figuras mais queridas da televisão brasileira, a apresentadora Palmirinha nem sempre teve uma vida confortável. Ao participar do programa Altas Horas na noite deste sábado (13), ela acabou se emocionando ao falar sobre as dificuldades que passou em sua vida antes de se tornar uma profissional bem-sucedida.
“Criei minhas filhas sozinha. Comecei a vender salgadinho na rua e fui crescendo. […] Estou até agora aqui com a proteção dos meu fãs, que me ajudaram sempre a subir. Eu devo a eles isso. Eu passei tudo que eu tinha que passar na vida, mas eu venci“, revelou.
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A famosa contou que começou a ter contato com a culinária ainda cedo. “Eu comecei a cozinhar muito nova ainda, eu tinha uns cinco anos quando via a minha mãe fazer comida e eu ajudava ela mexendo as panelas, então a minha vida inteira foi numa cozinha”, disse.
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A cozinheira fez uma rápida passagem por sua história e se emocionou ao se lembrar das dificuldades que enfrentou. “A minha infância eu passei um pouco no sítio até uns seis, sete anos. Depois aconteceu um problema na minha família, vim embora pra São Paulo e uma senhora francesa me criou. Ela me ensinou a cozinhar. Com 14 anos meu pai faleceu e eu voltei pra Bauru porque era a única pessoa que podia trabalhar para ajudar minha mãe a criar meus irmãos”, confessou a senhora.
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A apresentadora se lembrou, também, sobre como foi parar na televisão. Emocionada, a cozinheira não conteve as lágrimas quando falou de seu público fiel. “Fui convidada para ir no programa da Sivia Popovic, levei uma cesta de empadinhas para ela. Ana Maria me chamou e fui crescendo. Estou até agora com a proteção dos meus fãs, a quem a gente deve muito. Eu devo a eles essa… me desculpa porque eu me emociono. Passei tudo que tinha que passar na vida, mas eu venci”, afirmou Palmirinha.
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Palmirinha se emocionou também em outro momento ao cantar a música “Índia”, de Cascatinha & Inhana. “Essa música eu me lembro muito e me emociono porque no interior onde eu morava tinham aqueles coretos. Os namorados mandavam correio elegante pra gente e desejavam uma música. Meu primeiro amor me mandava muito essa música”, relembrou.