“Tire do “Pânico”, é chato!” Foi o que ouvi da minha esposa neste domingo. Insisti, pois procurava encontrar a diversão debochada de outros tempos. Ela se retirou da sala em questão de minutos. Em seguida minha filha mais velha também saiu. Ficou somente a mais nova, 9 anos, que se distraia com um artesanato. Zapeei, tasquei o Sílvio e vi a sala encher novamente. Em pouco tempo voltei para a Band, onde a “Mendiga-Gata” conseguia gerar boas situações. Lá se foram minhas companhias. Desisti, não queria ficar só, nem penar com o humor ralo da turma.
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Hoje, assim que acordei, corri para o TVFoco curioso em ver a audiência do programa e constatei que minha sala e o Brasil viveram a mesma experiência. Se o programa continuar assim, logo voltará para a RedeTV!. Não por opção, mas por que é lá o depósito dos que moram no mundo do ponto.
Estou sendo maldoso? Não! Onde você estava ontem, na hora do programa? A probabilidade de estar ligado em outra emissora é enorme. Eu, pelo menos, me coloquei na obrigação de rever, de experimentar a chance da risada solta, do tempo em que Christian Pior criava descompromissadamente, no qual a “Japonesa” enfrentava o pump jump, quando víamos “Vesgo” descendo desenfreadamente o morro atrás de um queijo, do Mendigo passeando pelas praias atiçando a mulherada e, principalmente, do grupo descobrindo personagens naturalmente interessantes como o querido Wikipédia ou o Zina.
Não queremos o velho “Pânico”, isso jamais, mas precisamos, e nossas noites de domingo exigem isso, de algo amigável como era o programa, de uma turma entrosada e com capacidade para extrair bons momentos com as figuras que desfilam Brasil afora. Precisamos do que o pessoal do programa sabe fazer, mas que, acomodado, deixou de lado.
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