Isabel Teixeira interpreta Maria Bruaca em Pantanal.
Literalmente, Maria Bruaca (Isabel Teixeira) fez um sucesso estrondoso em Pantanal e deu a atriz status de estrela, porém ela faz questão de minimizar a repercussão positiva em seu trabalho na novela das nove da Globo.
Isabel Teixeira até pontuou que ainda não é muito reconhecida nas ruas. A intérprete de Bruaca contou que já chegou a ser abordada por telespectadores de Pantanal, mas não se considera uma grande estrela. Para ela, o sucesso é outra coisa.
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“Sucesso é você ler um livro que mexa com você, é quando o dia faz sentido, quando você está vivo. É você ter um dia belo e útil”, definiu Isabel Teixeira, ao relembrar um de seus encontros com fãs.
“Eu não sou muito reconhecida não. Mas ontem estava levando minha filha na escola e paramos numa padaria. Quando saí, eu ouvi assim: ‘Ô Dona Maria!’. Olhei e era uma mulher lindíssima, com uma alegria imensa de me ver pessoalmente. E ela completou: ‘É isso aí Maria, a gente tem que levantar todo dia e acreditar na gente mesmo!'”, contou, em entrevista à revista Vogue.
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O reconhecimento do público ainda é novidade na vida da famosa, que teve boa parte de sua trajetória construída no teatro. “Eu sou noveleira, sempre fui, desde criança. Nós sabemos fazer isso com maestria e temos que louvar nossas produções. O Brasil é um país muito rico, e o público é inteligente e muito especial”, defendeu Isabel Teixeira.
Atualmente aos 48 anos, a atriz não lamenta não ter começado a carreira na TV quando era mais jovem e se considera muito melhor atualmente do que quando tinha os seus 20 anos.
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“Eu acho tão bonito uma mulher com mais experiência, menos ansiedade, mais segura de si. Isso é de uma beleza inenarrável”, afirmou a intérprete de Maria Bruaca em Pantanal.
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SUCESSO ESTRONDOSO
“Eu sempre fiz planos e eles sempre mudam, porque eu sou uma pessoa flexível. Posso até querer uma coisa, mas passou um vento, eu penso: ‘olha que interessante!’ Pronto, abriu-se uma outra estrada e é para lá que eu vou”, refletiu a estrela da Globo.
Já sobre Pantanal, Isabel pontuou que levará para si o processo de recuperação da autoestima, aguçada pela personagem e do encontro com outras mulheres.
“Quando ela vai para a casa do Zé Leôncio [Marcos Palmeira] e depois para a tapera, ela vê uma mulher livre, que é a Juma [Alanis Guillen], para quem ela conta sua própria história. Não existe conflito de geração, mas um encontro de mulheres. Tem uma fala da Maria Bruaca que ficou muito na minha cabeça: ‘O mundo foi realmente feito pelos homens, para os homens’ (…) Essa construção e reconhecimento da sororidade, para mim, é um modus operandi totalmente feminino”, filosofou Isabel Teixeira.