COMPUTAÇÃO GRÁFICA

Pantanal: Novela utiliza efeito especial para ter sucuri ‘sanguinária’ e onça ’emotiva’; veja

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Maria Marruá (Juliana Paes) se transforma em onça para salvar sua filha do ataque de uma sucuri em 'Pantanal' (Foto: Reprodução / Globo)

“Pantanal”, é um fenômeno na Globo.

Sem sombra de dúvidas, “Pantanal”, é um dos grandes acertos da Globo em sua dramaturgia nos últimos tempos. E a história de Juma Marruá (Alanis Guillen), onde ela vira onça está no imaginário de quem acompanhou a primeira versão de 1990, exibida pela TV Manchete.

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O Velho do Rio (Osmar Prado), é outro personagem sobrenatural que desperta curiosidade no público, visto que o ser místico se torna uma cobra sucuri e para conseguir o efeito desejado, a produção de “Pantanal”, utiliza efeitos especiais para fazer com que a novela das nove da Globo tenha uma onça ’emotiva’ e uma sucuri ‘sanguinária’ que ataca um assassino de aluguel quando dorme, por exemplo.

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As gravações são feitas com animais reais e os bichos ganham personalidade (reações) graças à tecnologia usada na edição. Carlos Augusto Sodré, técnico de efeitos especiais, contou ao Gshow como foi feita a sequencia do ataque da cobra ao matador de aluguel. “Gravamos com uma sucuri real se enroscando na perna do ator. E, em um movimento de grua [uma espécie de guindaste de câmera], a gente deu uma puxada na perna dele saindo de quadro. Assim, ficava um mistério, indicando que a cobra o levou”, disse o profissional contando os bastidores de “Pantanal”.

A computação gráfica também foi usada para dar mais realidade à cena em que Maria Marruá (Juliana Paes) joga o responsável por assassinar Gil (Enrique Diaz) em um lago repleto de piranhas. O técnico de efeitos especiais da novela das nove da Globo, pontuou que foi usado um sistema de ar comprimido com mangueiras submersas no rio da fazenda durante as gravações.

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“Eu liberava o ar com registros e fazia com que saísse borbulhas. E o próprio ator estava com uma bolsa de sangue cenográfico, que ele mesmo apertava para liberar na água. A computação gráfica também deu uma ajuda na parte do sangue”, revelou o Carlos Sodré.

ANIMAIS REAIS

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL) concedeu uma licença para a produção de “Pantanal”, realizar gravações com os animais e nas fazendas. O folhetim de Bruno Luperi também teve autorização das secretarias estaduais do Meio Ambiente de Goiás e do Pará. Os animais silvestres (cobra e onça) foram mantidos em ambiente calmo e livre de estresse.

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A onça-pintada presente nas cenas perdeu seu instinto selvagem ao ser amparada por humanos. Por seu temperamento mais ameno, foi escolhida para representar a força da natureza em “Pantanal”. Apesar do felino ter sido humanizado, os efeitos especiais da Globo são fundamentais para trazer personalidade e emoção aos animais em cena.

Onça-pintada usada na novela ‘Pantanal’ (Foto: Reprodução / Globo)

 

 

 

Autor(a):

Sou formado em Teatro, Produção Audiovisual e Jornalismo e completamente apaixonado por comunicação. Já atuei em emissoras de TV como Assistente de Produção e Redator em portais de entretenimento. Escrevo sobre televisão e seus bastidores, com responsabilidade, clareza, leveza e muito amor desde 2008. Mas a minha realização profissional está no Departamento de Novelas e Realities, no qual faço parte no TV Foco desde 2022. Além de Redator, atuo como Co-Apresentador das Lives do site no YouTube, às terças e sextas-feiras. Minhas redes sociais são: diego.laureano@otvfoco.com.br

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