Remake de “Pantanal” vai reviver castração de Alcides, cena que horrorizou público na época.
Um dos capítulos de maior audiência da primeira versão de “Pantanal”, na extinta TV Manchete, foi a cena icônica da castração de Alcides (Juliano Cazarré) e agora no remake da Globo, o folhetim vai reviver esse momento marcante.
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Em 1990, Alcides foi interpretado por Ângelo Antônio e agora na nova versão de “Pantanal”, Juliano Cazarré dará vida ao peão. O ator inclusive pediu para ser escalado para a novela, assim que soube que a Globo iria produzir o remake da obra original de Benedito Ruy Barbosa, que agora é assinada pelo neto do veterano autor, Bruno Luperi.
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Apesar da Globo e do diretor artístico de “Pantanal”, Rogério Gomes, o Papinha terem solicitado para Bruno Luperi algumas mudanças no remake, a história original de 1990 sobre a castração de Alcides será mantida.
A cena fez o maior sucesso na época em que foi exibida e um dos picos de audiência de “Pantanal”, ficando por muito tempo na boca do povo. O autor da nova novela das 21h da Globo, apesar de confirmar a história, faz mistério sobre o que de fato acontecerá com o personagem interpretado por Juliano Cazarré.
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CENA CHOCOU PÚBLICO DE ‘PANTANAL’
No folhetim, Tenório (Murilo Benício) flagra Alcides e sua esposa, Maria Bruaca (Isabel Teixeira), juntos e parte para cima do rival. Na trama original, Tenório era vivido por Antônio Petrin, e Maria Bruaca por Angela Leal. Ele acaba se vingando de maneira sórdida do amante de sua companheira.
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Tenório invade o local onde os dois estão juntos e simplesmente castra o peão Alcides, em uma atuação memorável de Ângelo Antônio.
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“O ápice dessas sequências foi, naturalmente, a cena da castração. Muito sangue, muita cara feia de dor e pavor. Todos os elementos necessários para fazer parecer real, mesmo sem mostrar o fato consumado”, informou reportagem da Folha de S.Paulo na ocasião, falando sobre a novela “Pantanal”.
“Imediatamente depois, apareceram na telinha doses dos rostos dos três personagens em questão. O de Alcides transparecia a dor. O de Bruaca revelava o horror. O rosto de Tenório era o protótipo de um louco em pleno delírio. Tudo isso sem nenhum som”, descrevia a reportagem da época, elogiando a sequência que também caiu nas graças dos telespectadores de “Pantanal”.
Na nova versão da novela, que estreia em 28 de março, Bruno Luperi vai investir mais no mistério sobre o que de fato acontece com Alcides depois do ataque sem escrúpulos de Tenório.
No folhetim escrito por Benedito Ruy Barbosa, o peão chega a afirmar para Maria que não foi capado pelo marido dela, mas conta uma versão diferente a Zaqueu (João Alberto Pinheiro na primeira versão e Silvero Pereira no remake), que o ajuda a se vingar do seu algoz.
O telespectador ficou confuso na época sobre o que de fato aconteceu e o mistério será explorado ainda mais na novela do horário nobre da Globo que irá substituir “Um Lugar ao Sol”, de Lícia Manzo.