Para Segundo Sol, Caco Ciocler muda totalmente o corpo e dispara: “Fiquei deprimido”

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O ator Caco Ciocler (Foto: Divulgação)

O ator Caco Ciocler (Foto: Divulgação)

O ator Caco Ciocler precisou passar por uma mudança radical em seu corpo para interpretar o Edgar em Segundo Sol, nova novela da Globo escrita por João Emanuel Carneiro. Como a novela terá fases diferentes, Caco foi o responsável por interpretar o personagem também na primeira fase, em que o personagem terá quase 20 anos a menos que a sua verdadeira idade, 46.

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Em entrevista à jornalista Patricia Kogut, o ator contou que se surpreendeu quando viu detalhes sobre o personagem no roteiro: “Quando me convidaram para a novela, o diretor (Dennis Carvalho) e o autor disseram que eu precisaria emagrecer um pouco. Isso nunca tinha me acontecido antes. Num primeiro momento, achei que fosse uma maneira sutil de me dizer que eu precisava ficar mais bonito. Depois, lendo os capítulos, entendi que meu personagem começa a novela com 20 anos a menos. É um playboy, supermimado, que não trabalha e vive na piscina de casa“, contou.

Para conseguir interpretar o personagem com maestria, ele resolveu batalhar para valer a fim de alcançar o corpo ideal: “Eu tinha apenas três semanas até o início das gravações. Então, com a ajuda de profissionais, intensifiquei bastante os meus treinos funcionais e iniciei uma dieta rigorosa. Para a minha sorte, as gravações atrasaram (começaram em março) e aquelas três semanas acabaram virando quase dois meses e meio. Assim, consegui um resultado bem mais visível. Perdi cerca de cinco quilos, mas ganhei muita massa muscular“, revelou o ator.

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Caco revelou que não foi nada fácil se acostumar com a nova rotina: “Você passa por um processo maluco de abstinência. Fiquei irritadiço, tonto e deprimido, mas depois passou. Agora estou superacostumado. O mais difícil tem sido resistir ao cheiro de um bom pão na chapa, de uma pizza e dos chocolates que não sejam 85% cacau”, disse.

O ator ainda contou que esse foi um dos personagens mais importantes de sua carreira: “O Edgar é um filhinho de papai, um privilegiado da altíssima oligarquia baiana, mas aparentemente sem muita autoestima. Ao mesmo tempo, é um conquistador bem-sucedido, gosta de música clássica e toca piano, então, parece ter uma alma sensível. Ele também é fraco de caráter, mas muito carinhoso e afetivo com a filha. Enfim, são muitas pontas soltas e tenho que descobrir qual cola melhor vai unir todas elas. Esse é o barato de fazer uma novela do João Emanuel Carneiro: os personagens são complexos, multifacetados e surpreendentes. E nada é tão fechado”, opinou.

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Autor(a):

Apaixonado pelo mundo da televisão, Fernando Lopes escreve sobre o assunto no TV Foco desde 2013.

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