Servidores do INSS entram em estado de GREVE e denunciam situações aterrorizantes que abalam os salários
E nesta última segunda -feira (17), os servidores do INSS representados pelo SINSSP (Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo) surpreenderam com notícia de uma paralisação denominada como “operação apagão”.
A mesma se inicia oficialmente nesta terça-feira (18) e denuncia terror que abala os salários dos mesmos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
De acordo com o portal Folha de S.Paulo, a reinvindicação é por um reajuste salarial de 33% até 2026 e valorização da carreira de técnico do seguro social.
Com isso, os funcionários públicos vão reduzir em 20% a produção todas terças e quintas de junho, em um movimento que está sendo chamado pelo sindicato de “Reestruturação com Excelência”.
Situação alarmante!
Segundo declarações feitas por Pedro Luis Totti, presidente do SINSSP-BR, essa operação visa trazer 3 alertas importantes tanto ao governo como para população.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O primeiro alerta feito por ele, é que ao que tudo indica, o Governo pretende extinguir o cargo de Técnico do Seguro Social, responsável pela análise e concessão de benefícios, que correspondem a 80% da força de trabalho do órgão.
O que puxa para o segundo alerta, visto que essa situação pode trazer danos irreversíveis à população, que terá que enfrentar o sucateamento do INSS, que já está sem mão de obra qualificada para analisar e conceder benefícios.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Salário de R$14 mil e liberação mais aguardada da história: 2 vitórias do INSS são garantidas no fim de 2024
● Nova idade mínima e adeus só R$1.412: 2 viradas atingem em cheio a aposentadoria em 2025
● Natal de bolso cheio: INSS confirma vitória mais aguardada aos aposentados nesta segunda-feira (23)
E o ultimo alerta, é que com essa lacuna a situação tende a afetar com mais força os que mais necessitam dessas concessões.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fora isso, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) não apresentou “uma proposta digna à categoria” na Mesa de Negociação.
E segue sem atender às principais reivindicações que tratam da valorização da carreira de técnicos e analistas do Seguro Social.
Reinvindicações na mesa
De acordo com o portal Rede Brasil Atual, nesta última quinta-feira (13), o sindicato que representa servidores do INSS de todo o país enviou ofício ao presidente do órgão, Alessandro Stefanutto e ao ministro da Previdência Social, Carlos Luppi.
O objetivo foi informar a insatisfação com a proposta apresentada pelo governo. E também cientificar as autoridades sobre o início da operação e do estado de greve.
Ainda segundo a entidade, além da reposição das perdas salariais, os servidores do INSS reivindicam:
- Valorização e reestruturação dos cargos,
- Mudança do requisito de entrada para nível superior para os cargos de técnicos,
- Enquadramento como carreira típica de Estado e
- Teletrabalho integral e parcial, entre outras pautas.
Qual expectativa os servidores do INSS possuem com esse estado de greve?
Ainda de acordo com a Folha de S.Paulo, a categoria espera que as exigências para contratação de técnicos mudem e passem a requerer ensino superior em vez de ensino médio:
“Nos próximos concursos, queremos que a exigência dos técnicos seja ter nível superior. São mais de 12 benefícios previdenciários, todos calcados em legislação
Segundo Totti, uma greve neste momento não seria interessante nem para os servidores nem para o governo, mas a paralisação poderá ocorrer.
Questionado sobre o acordo que a ministra Esther Dweck, do MGI, disse ter fechado com a categoria em 2024, quando todos receberam reajuste de 9%, ele diz que o aumento foi linear para repor perdas.
Fora isso, houve um acordo para receber aumento nos benefícios neste ano, como ocorreu com o aumento do vale-alimentação, que subiu para R$ 1.000.
Em nota, o INSS afirma que não responde pelas negociações.