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Paralisação geral da Uber e 99: Serviço de apps tem suspensão em julho e motoristas expõem rombo: “Indignados”

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Uber e 99 tem serviço paralisado por motoristas e rombo é exposto (Foto: Reprodução/Montagem/Lennita/TV Foco/99/Uber/Canva)

Uber e 99, principais plataformas de mobilidade urbana sofrem paralisação GERAL neste mês de julho após motoristas protestarem e divulgarem rombos nas corridas.

E neste mês de julho, um grupo de motoristas da Uber e 99, principais apps de mobilidade urbana, promoveram uma paralisação geral e manifestações a fim de denunciar um rombo que tem ocorrido em corridas nos últimos meses.

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De acordo com o portal O Dia, a manifestação ocorreu nesta última terça-feira (09), no Aterro do Flamengo, na altura do Aeroporto Santos Dumont, região bem movimentada da cidade do Rio de Janeiro.

Segundo os motoristas ali presente, o rombo exposto se trata da redução dos valores repassados pelas empresas responsáveis pelas plataformas. A carreata contou com centenas de veículos que ocuparam uma faixa do trecho da Avenida Infante Dom Henrique entre o Trevo dos Estudantes e o Museu de Arte Moderna.

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No vidro traseiro dos carros, os trabalhadores escreveram as reivindicações: “Ganhos dignos”, “chega de exploração” e “tarifas justas”. Além disso, também utilizaram um carro de som para protestar com mais eloquência.

Em seguida, o grupo seguiu adiante para a Avenida Presidente Vargas, aonde prosseguiram com os protestos e reivindicações.

Indignação …

Como mencionamos acima, essas contestações foram direcionadas principalmente à Uber e 99. Moisés Freitas, motorista há mais de cinco anos, foi um dos organizadores e explicou as motivações:

“Estamos indignados com a redução abusiva dos valores das corridas que são direcionados aos motoristas, que vem acontecendo há muito tempo. Os passageiros pagam tarifas altíssimas, e esse valor não chega na gente. Em viagens longas, as empresas chegam a tirar 60% do valor total, obtendo a maior parte do lucro

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Desde o ano de 2018 a taxa de intermediação da Uber, valor cobrado pela empresa para conectar o condutor ao passageiro, flutua e varia conforme a distância percorrida, horário, tempo e trânsito no trajeto, sendo que anteriormente o valor era firmado em 25%.

Antes de chegarem ao Aterro, os motoristas se organizaram e partiram em conjunto da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, da Ilha do Fundão, na Zona Norte, e de Niterói, Região Metropolitana do estado.

Também foram erguidas faixas, convocando a categoria para os protestos, em passarelas das linhas Amarela e Vermelha, na Avenida Brasil e na Avenida Ayrton Senna.

Além das contestações a respeito da tarifa, os trabalhadores também demandaram mais medidas de segurança para o passageiro, como o reconhecimento facial diário ao entrar no aplicativo, que já é feito pelos motoristas.

Segundo Daniele Cerqueira, motorista ativa há 9 anos na plataforma e que realizou cerca de 31 mil viagens, afirmou que o sentimento de insegurança ainda é muito grande, ainda mais porque muitos usuários pedem corridas para terceiros.

De acordo com ela, esse tipo de ação não tem como garantir ao motorista que o passageiro seja realmente confiável e que o sistema deveria ser igual dos motoristas que precisam ativar o reconhecimento facial para prosseguir com a corrida:

“Quando o passageiro vai pedir uma corrida, tem que ser provado que o usuário é ele, por meio do reconhecimento facial, assim como fazemos antes de iniciar o trabalho. Já quando contrariamos esse tipo de usuário, somos reportados como forma de vingança, o que acaba prejudicando todo o nosso trabalho”

O que diz as empresas diante das manifestações dos motoristas da Uber e 99?

Ainda de acordo com o portal O Dia, ao procurar a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), cuja qual representa todas as empresas de transporte por aplicativo, entre elas a Uber e a 99, a mesma reforçou que respeita o direito de manifestação dos motoristas e que as empresas associadas mantêm os diálogos abertos em seus canais de comunicação. 

A Amobitec ainda afirmou que “as empresas associadas atuam dentro de modelos de negócio que buscam equilibrar as demandas dos motoristas, que geram renda com os aplicativos, e a situação econômica dos usuários, que procuram formas acessíveis de transporte.”   

Em uma nota enviada ao mesmo portal, a Polícia Militar informou que uma equipe do 5º BPM (Praça da Harmonia) acompanhou a manifestação, que foi encerrada no início da tarde e “transcorreu de modo pacífico”.

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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