O pagamento do auxílio mensal, que atende aos mais pobres, não deve ganhar aumento no próximo ano, segundo ministro do Governo Federal
Este mês, Wellington Dias, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, falou sobre o Bolsa Família de 2025. O parceiro de Lula revelou que, dentro das atuais regras do Orçamento, o programa não terá reajuste, nem adicionais.
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Hoje, mais de 20,8 milhões de residências brasileiras fazem parte da ação, segundo os dados divulgados pelo Governo Federal. A base do pagamento é de R$ 600, podendo garantir alguns extras, de acordo com cada tipo de cidadão inscrito.
Em entrevista ao G1, Wellington Dias ressaltou que, pelo menos por enquanto, os estudos apontam que o poder de compra dos brasileiros será preservado no próximo ano. Por isso, não há motivo de aumento, até segunda ordem. “Claro que também estamos atentos, qualquer momento que tiver a necessidade”, justificou o político.
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Desde 2003, o Bolsa Família é o principal canal de distribuição de renda do país. “O presidente quer garantir que os mais pobres tenham não só o benefício, mas o poder de compra adequado para que a gente possa alcançar um objetivo de tirar o Brasil do Mapa da Fome e fazer disso também um instrumento para a promoção da dignidade”, acrescentou.
Em contrapartida, este ano, uma série de benefícios foram cortados, diante das suspeitas do crescimento excessivo no número de cadastros anteriores, principalmente em relação às famílias unipessoais, formadas por apenas 1 membro. Pela regra, não há restrição para essas pessoas, mas, para receberem o pagamento, elas devem estar dentro dos parâmetros.
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Nas últimas revisões, mais de 1,7 milhão de cadastros foram cortados, economizando mais de R$ 12 bilhões aos cofres públicos. Uma ação continua sendo feita no CadÚnico e deve derrubar outros pagamentos. Agora, para ter acesso ao programa, a principal exigência do poder público é de que a renda por cada pessoa da residência seja de, no máximo, R$ 218 por mês.
Como se inscrever no Bolsa Família?
Para fazer a inscrição, é necessário ir ao Centro de Referência da Assistência Social, o CRAS. Aos que vivem em situação de vulnerabilidade, na hora da solicitação, é preciso já estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais. O benefício é transferido pelo aplicativo Caixa Tem.
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